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Como escolher um serviço de link building para uma empresa?

Em meio à disputa por visibilidade orgânica, entender como funciona o Link Building, quais métricas importam e como avaliá-las pode ser decisivo para o sucesso da estratégia digital da sua empresa. Saiba mais a seguir!

FELIPE G. CARDOSO
09/09/2025 14h23 - Atualizado há 12 horas
Como escolher um serviço de link building para uma empresa?
Pixabay
 

Cada vez mais sofisticado devido às exigências do mercado, o Marketing Digital tem alcançado tamanhos sempre crescentes e, de acordo com especialistas, a tendência é que os números continuem aumentando nos próximos anos. 

Só no caso do SEO, segmento que se dedica à otimização de sites para os mecanismos de buscas (dentre eles Google, Bing, TikTok e outros)  segue em franca expansão e deve movimentar cerca de US$106,9 bilhões até o final de 2025. A projeção é de um estudo feito pela da consultoria internacional Research and Markets. 

Um dos recursos para ter sucesso com essa estratégia é unindo esse aprimoramento do site com a conquista de backlinks, já que os algoritmos de busca continuam atribuindo peso significativo aos backlinks como sinais de credibilidade. 

Outro levantamento, feito pela AISEO, mostra que mais de 92% dos cem sites mais bem posicionados no Google contam com links externos apontando para suas páginas. Além disso, conteúdos que alcançam o topo dos resultados recebem, em média, 3,8 vezes mais referências do que aqueles que ficam entre a segunda e a décima posição. 

Para gestores, o recado é claro: construir uma rede consistente de links qualificados tornou-se peça-chave para ampliar autoridade, atrair tráfego orgânico e sustentar a competitividade em um ambiente digital marcado por mudanças frequentes nos algoritmos. 

Nesse contexto, recorrer a agências especializadas desponta como alternativa para estruturar a estratégia com escala, segurança e métricas verificáveis. Por conta disso, nossa redação conversou com os especialistas da agência Visibiliza Digital, que elencou pontos que as empresas precisam olhar na hora de contratar ou até mesmo negociar o serviço de Link Building com uma agência de SEO. Vamos aos destaques: 

Indicadores e métricas que ajudam a avaliar qualidade

Ao analisar um serviço, gestores costumam cruzar indicadores proprietários de ferramentas com sinais editoriais e de negócio. Os mais citados por especialistas incluem:

  • Autoridade do domínio (DA/DR): métricas de ferramentas que estimam a força do perfil de backlinks de um site. Úteis para triagem, mas não devem ser critério único;
     
  • Relevância temática: proximidade entre o assunto do site que linka e o seu. Links de nichos afins tendem a transferir sinais mais consistentes;
     
  • Tráfego orgânico estimado e “top pages”: indica se o site que vai linkar tem páginas que realmente recebem visitas dos buscadores;
     
  • Perfil de âncoras: distribuição equilibrada entre âncoras de marca, URL e termos descritivos. Excesso de âncora exata é um alerta;
     
  • Diversidade de domínios de referência: mais domínios únicos, com qualidade, geralmente superam muitos links repetidos do mesmo site;
     
  • Contexto editorial do link: inserções no corpo do texto, em conteúdos úteis e assinados, tendem a ter mais peso do que rodapés e áreas de baixa visibilidade;
     
  • Sinais de reputação: presença em veículos com audiência real, sem picos artificiais de tráfego e sem histórico de práticas abusivas;
     
  • Velocidade de aquisição (link velocity): crescimento gradual e plausível, compatível com o porte do site e a cadência de conteúdo.

Principais riscos e más práticas a evitar

A pressão por resultados rápidos abre espaço para atalhos que comprometem a visibilidade de longo prazo:

  • Fazendas de links e PBNs (redes privadas): redes de sites criadas apenas para vender links, com footprints técnicos visíveis;
     
  • Compra explícita de links editoriais: em desacordo com as diretrizes de buscadores; tende a deixar padrões rastreáveis;
     
  • Âncoras super otimizadas e repetitivas: aumentam o risco de quedas algorítmicas;
     
  • Conteúdo raso ou genérico (incluindo uso de IA sem curadoria): reduz a chance de indexação e enfraquece o sinal do link;
     
  • Diretórios de baixa qualidade e comentários automatizados: baixo valor real e alto risco de ruído no perfil;
     
  • Spikes artificiais de links: picos repentinos sem lastro editorial costumam acender alertas.

Benefícios esperados de uma estratégia bem executada

Quando o trabalho é contínuo e pautado por relevância, empresas costumam observar:

  • Melhora de posições e cobertura de palavras-chave, especialmente termos de cauda média e longa;
     
  • Tráfego de referência com potencial de conversão e descoberta de público novo;
     
  • Fortalecimento de marca (E-E-A-T): menções em fontes confiáveis sinalizam experiência, expertise, autoridade e confiabilidade;
     
  • Maior eficiência do conteúdo existente: páginas antigas “revivem” ao receber links contextuais;
     
  • Resiliência a atualizações de algoritmo: perfis naturais e diversificados tendem a sofrer menos oscilações.

Segundo levantamentos setoriais, programas de link building levados por 6 a 12 meses costumam apresentar inflexões mais claras de tráfego orgânico, com ganhos cumulativos; no entanto, o efeito é incremental e depende da qualidade do site e do conteúdo.

Critérios práticos para contratar fornecedores especializados

Antes de assinar, vale aplicar uma due diligence objetiva. Pontos de atenção:

 
  • Processo editorial: peça um descritivo do fluxo (prospecção, qualificação, proposta de pauta, produção, revisão e aprovação). Verifique se há checagem de relevância temática e de audiência dos veículos;
     
  • Compliance com diretrizes: confirme políticas de não utilização de PBNs, compra de links e esquemas de manipulação. Pergunte como tratam links patrocinados (rel-sponsored) e convidados (rel-nofollow/dofollow);
     
  • Portfólio auditável: solicite exemplos recentes com URLs ativas, contexto dos links e métricas de tráfego das páginas onde a inserção ocorreu;
     
  • KPIs e metas realistas: defina indicadores combinando qualidade e resultado: domínios novos/mês, razão follow/nofollow saudável, diversidade setorial, links em páginas com tráfego, evolução de posições de grupos de palavras-chave e crescimento de domínios de referência;
     
  • Planejamento por temas (clusters): avalie se o fornecedor organiza a pauta por temas estratégicos do seu negócio, conectando links a conteúdos existentes e a futuras publicações;
     
  • Transparência de prospecção: entenda se a base é construída “publisher a publisher” (outreach) ou se depende de redes fechadas. Prefira o primeiro modelo;
     
  • Contrato e SLA: estabeleça escopo (quantidade e nível de exigência), prazos, substituição de links removidos, governança de aprovações e relatórios;
     
  • Ferramentas e mensuração: confira se utilizam plataformas de mercado (para análise de backlinks e tráfego) e se entregam relatórios claros, com evidências verificáveis;
     
  • Modelo de precificação: tenha clareza sobre custo por link, por pacote mensal ou por entregáveis editoriais. Compare não só preço, mas a qualidade (site, pauta, contexto);
     
  • Integração com SEO e conteúdo: o serviço de SEO deve dialogar com o calendário editorial e com as prioridades técnicas do site (on-page, performance, UX).

Como ler uma proposta de link building em 5 minutos

  1. Amostra de veículos e exemplos de pauta: fazem sentido para o seu setor?
     
  2. Contexto do link: em matéria útil e editorial, ou em páginas genéricas?
     
  3. Métricas e tráfego: há estimativa de visitas das páginas onde o link sairá?
     
  4. Âncoras previstas: distribuição equilibrada e compatível com as diretrizes?
     
  5. Plano de risco: o que acontece se o link cair ou o veículo mudar a política?

Dados e estatísticas que costumam embasar decisões

  • Participação do orgânico no funil: estudos internacionais indicam que o canal orgânico figura entre as primeiras fontes de tráfego e receita em B2B e e-commerce;
     
  • Correlação entre backlinks e ranqueamento: relatórios recorrentes mostram que páginas no topo acumulam mais domínios de referência e links contextuais de qualidade;
     
  • Crescimento do mercado digital: levantamentos de consultorias apontam expansão do investimento em SEO e conteúdo, impulsionando a demanda por iniciativas de Digital PR e link building;
  • Prazo de maturação: pesquisas com milhares de URLs sugerem que ganhos consistentes costumam aparecer após alguns meses de cadência e refinamento de pauta.

Nota editorial: os percentuais variam conforme setor, concorrência e qualidade do site. O gestor deve buscar métricas consolidadas de sua operação para comparar cenários.

Checklist do gestor antes de contratar

  • Objetivos claros (posições, tráfego, temas prioritários);
  • Calendário de conteúdo alinhado ao plano de links;
  • Critérios de aceitação de sites (relevância, tráfego, histórico);
  • Política de âncoras e de rotulagem (nofollow/sponsored);
  • Relatórios mensais com evidências verificáveis e insights de próxima etapa.

Escolher um serviço de link building exige olhar além do volume de links e do preço unitário. A decisão deve combinar relevância temática, qualidade editorial, métricas verificáveis e governança do processo. 

Com critérios técnicos definidos e expectativas realistas de prazo e impacto, o link building tende a atuar como um reforço estruturante para SEO, marca e geração de demanda.


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Felipe Giannini Cardoso
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