Membranas de poliuretano: eficiência e durabilidade na impermeabilização

05/09/2025 14h18 - Atualizado há 20 horas

A aplicação de membranas de poliuretano tem se consolidado como uma das soluções mais eficientes e versáteis na impermeabilização de estruturas, unindo desempenho, flexibilidade e longa vida útil. Esses sistemas, moldados no local e aplicados a frio, garantem proteção contínua e sem emendas, tornando-se ideais para áreas expostas a diferentes condições climáticas e solicitações estruturais.

Para Ricardo Faria, gerente técnico do Grupo Soprema, a escolha correta do tipo de membrana e a aplicação seguindo as orientações técnicas são determinantes para o sucesso do sistema. “Cada situação demanda um produto específico. A superfície, o tipo de tráfego, a exposição ao sol e até a presença de interferências influenciam na definição do sistema ideal”, explica.

Diferentes soluções para diferentes necessidades

Entre as opções mais avançadas, Faria destaca a Alsan Pur 341 Zero, uma membrana de alto desempenho, livre de solventes e com aplicação a frio. Indicada para áreas com grande número de interferências, apresenta alta flexibilidade, resistência química e rápida cura, permitindo a liberação antecipada da área. Por atender à norma NBR 12.170, também pode ser utilizada em locais que exigem manutenção da potabilidade da água.

Outra solução é a Alsan Pur Branco, uma membrana refletiva que, além de impermeabilizar, contribui para a eficiência térmica das edificações ao reduzir o fluxo de calor. Com boa resistência aos raios UV e às intempéries, é recomendada como camada protetiva sobre a Alsan Pur 341 Zero ou diretamente em coberturas de fibrocimento, concreto e metálicas.

Para áreas sujeitas a tráfego intenso, como estacionamentos, quadras e helipontos, o sistema Alsan Pur Trafik se destaca. Ele combina a camada impermeabilizante Alsan Pur Trafik 744 com a camada protetiva Alsan Pur Trafik 904, resultando em alta resistência à abrasão, variações térmicas e ação solar. Trata-se de uma solução leve, sem necessidade de proteção mecânica, e com excelente aderência, acompanhando as movimentações estruturais.

Preparação da superfície

Independentemente do tipo de membrana, a performance depende diretamente do preparo adequado da base. Superfícies limpas, secas e niveladas garantem melhor aderência e evitam falhas prematuras. “Um substrato mal preparado pode gerar consumo excessivo de material, acúmulo de água e desgaste localizado. É uma etapa que não pode ser negligenciada”, alerta Faria.

Segundo o especialista, o uso de membranas de poliuretano não se limita a impedir infiltrações. Elas também aumentam a durabilidade das estruturas, reduzem custos de manutenção e, no caso das versões refletivas, contribuem para o conforto térmico interno. Além disso, a aplicação a frio e o baixo índice de compostos orgânicos voláteis (VOC) tornam o processo mais seguro e sustentável.

Faria reforça que a escolha do sistema deve sempre ser acompanhada por um profissional capacitado, que irá avaliar as condições do local e indicar a solução mais eficiente. “Impermeabilizar é investir na vida útil da construção. Com a tecnologia certa, é possível proteger a estrutura, aumentar a segurança e otimizar recursos a longo prazo”, conclui.

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Isaac dos Santos Toledo
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