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Cuidador hospitalar traz segurança e humanização a pacientes que passam por longos períodos de internamento

Acompanhamento exclusivo reduz riscos e oferece acolhimento em um momento de fragilidade

GISELLE ULBRICH
09/10/2025 14h06 - Atualizado há 7 horas
Cuidador hospitalar traz segurança e humanização a pacientes que passam por longos períodos de internamento
Shutterstock

Quando um familiar permanece hospitalizado por um longo período, isso traz uma série de dificuldades físicas, emocionais, financeiras e sociais para quem está fora, além de afetar diretamente o próprio paciente. Há estudos científicos que documentam bem esses impactos. Em uma das pesquisas com parentes de internados, a prevalência de ansiedade chegou a 55,6% e de depressão 41,1% em pessoas que ficam como acompanhantes hospitalares por um longo período.

Isso porque muitos familiares passam a assumir papeis de cuidador, como administrar medicamentos, acompanhar higiene, lidar com burocracia hospitalar. Isso pode gerar desgaste físico e mental. Sem contar que, no decorrer da hospitalização prolongada, familiares relatam estresse ocasionados pela pressão do distanciamento dos afazeres profissionais e domésticos, da escolaridade de crianças e isolamento social.

"Quanto mais tempo durar a hospitalização, mais fortes tendem a ser os efeitos negativos. Somam-se desgastes emocionais, acumulam-se perdas financeiras e pode haver desgaste nas relações familiares", explica Bruno Butenas, fundador da Geração de Saúde, cuidadores de idosos.
 

Cuidador hospitalar possibilita suporte ao doente e à família 

Pensando em dar um suporte para familiares de pessoas que estão internadas, a Geração de Saúde criou o serviço de cuidador hospitalar, para garantir o bem-estar do doente, colaborar com a equipa de saúde e manter os familiares informados sobre o estado do paciente.

Essa prática vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil, acompanhando uma tendência internacional de valorização da humanização hospitalar. Mais do que números e protocolos, trata-se de devolver dignidade a quem já construiu uma vida inteira e, em um momento de fragilidade, precisa ser cuidado com respeito e presença.

"O cuidador hospitalar pode atuar diariamente no apoio emocional do paciente e dos seus familiares, proporcionando um ambiente mais acolhedor, que é fundamental no processo de recuperação", explica Bruno. 

Outro aspecto importante, no caso de familiares que não podem se desligar do trabalho e, muitas vezes sentem-se culpados por não poderem estar o tempo todo ao lado do paciente hospitalizado, é que o cuidador hospitalar atua como um elo de comunicação entre o paciente, a sua família e a equipa médica, repassando informações importantes e relatando eventuais problemas ou observações sobre o estado do doente.

"O profissional deve ficar atento aos sinais e reações do paciente e alertar a equipe médica sobre quaisquer mudanças ou efeitos adversos que possam surgir. Auxilia na movimentação do paciente e garante que ele siga as orientações de tratamento, contribuindo para a sua reabilitação", complementa Butenas.

 

Idosos recebem a atenção que precisam

Embora médicos e enfermeiros tenham papel essencial, suas rotinas exigem dividir a atenção entre diversos pacientes. No caso dos idosos, que muitas vezes enfrentam limitações de mobilidade ou condições como Alzheimer e Parkinson, essa falta eventual de acompanhamento constante - por dificuldades da família - também reflete em solidão.

Neste contexto, o cuidador hospitalar, além de atuar na questão de acompanhamento do tratamento de saúde, contribui com pequenos gestos, como uma conversa no fim do dia ou a simples presença ao lado do leito, reduzindo a sensação de solidão e ajudando a transformar a experiência da internação.

“A família também encontra nesse serviço uma fonte de tranquilidade. Saber que o idoso não está sozinho, que alguém está atento a cada detalhe, ajudando na higiene, a alimentar-se, e que as orientações médicas são seguidas corretamente, traz segurança em um momento de incerteza”, afirma Bruno.

A Geração de Saúde tem esse compromisso: oferecer cuidadores hospitalares que não apenas auxiliam em tarefas cotidianas, mas também promovem acolhimento, escuta ativa e atenção aos detalhes que fazem toda a diferença. Para muitas famílias, contar com esse suporte significa atravessar um período delicado com mais serenidade e confiança. Afinal, cuidar também é estar presente. E a presença transforma a experiência da internação.

“Mais do que auxiliar em tarefas, o cuidador hospitalar devolve dignidade e segurança em um momento delicado. É um cuidado que combina acolhimento humano e proteção prática, trazendo serenidade para o paciente e para a família”, afirma Bruno Butenas, fundador da Geração de Saúde.

 


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GISELLE CRISTINA CESAR ULBRICH ALBERTI
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