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Câncer de mama: mapeamento genético é essencial para mulheres com histórico familiar

Exame identifica predisposição hereditária e permite diagnóstico precoce e medidas preventivas eficazes

THUANI DAMACENO
09/10/2025 14h09 - Atualizado há 7 horas
Câncer de mama: mapeamento genético é essencial para mulheres com histórico familiar
Imagem: Shutterstock

São Paulo, outubro de 2025 - O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres brasileiras, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Embora a maioria dos casos seja esporádica, cerca de 5% a 10% têm origem hereditária, quando mutações genéticas herdadas aumentam significativamente o risco de desenvolver a doença. Nesses casos, o mapeamento genético torna-se uma ferramenta fundamental para o cuidado e a prevenção. 

De acordo com o Pamella Sulai, supervisora de produto de Alta Complexidade do DB, o exame é especialmente indicado para mulheres com histórico familiar da doença, principalmente quando há casos de câncer de mama ou ovário em parentes de primeiro grau, diagnósticos precoces (antes dos 50 anos) ou tumores bilaterais. “O mapeamento genético analisa genes relacionados ao câncer de mama, como BRCA1 e BRCA2, entre outros. Identificar uma mutação permite adotar estratégias personalizadas de acompanhamento e prevenção, com potencial de salvar vidas”, explica a especialista.

As mulheres portadoras de mutações nesses genes podem ter até 80% de risco de desenvolver câncer de mama ao longo da vida. Por isso, o diagnóstico precoce é determinante para aumentar as chances de sucesso no tratamento. “Quando há uma mutação identificada, o médico pode recomendar rastreamento mais intensivo, início antecipado da mamografia ou outras medidas redutoras de riscos, como  cirurgias profiláticas”, ressalta.

Além da relevância clínica, o mapeamento genético também pode trazer impacto emocional positivo. “Saber o risco genético ajuda na tomada de decisões conscientes e reduz a ansiedade gerada pela incerteza, especialmente em famílias com histórico da doença”, complementa Pamella.

A especialista ainda destaca que o exame é simples, feito a partir de uma amostra de sangue ou saliva, e deve ser realizado com acompanhamento médico e aconselhamento genético. “O conhecimento é uma das ferramentas mais poderosas na luta contra o câncer. Identificar o risco com antecedência é o primeiro passo para agir com prevenção e cuidado”, conclui.

Sobre o DB Diagnósticos

O DB Diagnósticos tem capacidade para realizar 35 milhões de exames por mês e atende mais de dez mil clientes em todo o Brasil por meio de suas unidades de análises clínicas descentralizadas, além das quatro unidades especializadas — Toxicológia, Biologia Molecular, Patológia e Genômica —, e as mais de 30 unidades regionais de apoio distribuídas por todo o país. Com uma equipe de 3 mil colaboradores, a empresa oferece um portfólio com mais de 5 mil tipos de exame.


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THUANI CRISTINA DOS SANTOS DAMACENO
[email protected]


FONTE: DB Diagnóstico
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