Futuro do trabalho será flexível, conectado e centrado no colaborador, aponta pesquisa WeWork
Enquanto Baby Boomers defendem mais presencialidade, Geração Z e Millennials preferem modelos híbridos; transparência na medição da produtividade e privacidade de dados seguem como preocupações centrais
CATHERINE GASPAR
25/09/2025 18h24 - Atualizado há 3 horas
WeWork
São Paulo, setembro de 2025 – A pesquisa IA e presencialidade, o novo panorama de trabalho, realizada pela WeWork em parceria com a PageGroup com cerca de 5 mil pessoas de países da América Latina de origem hispânica, revela que o cenário do trabalho está em constante evolução, com a flexibilidade, a tecnologia e a experiência do colaborador emergindo como pilares fundamentais para o futuro. O estudo destaca como o design dos escritórios e um ambiente colaborativo são cruciais para otimizar a produtividade e a criatividade em um mercado de trabalho em transição. A pesquisa aponta que, embora o retorno à presencialidade não seja uma regra universal, é uma tendência crescente. As mudanças nas políticas de assistência têm um impacto significativo na vida dos colaboradores: 67% dos participantes indicam que a alteração na modalidade de trabalho afetou suas vidas de maneira positiva, citando como principais fatores um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional, uma dinâmica de equipe aprimorada e maior produtividade. Por outro lado, 33% sentiram um impacto negativo. O modelo de trabalho tornou-se um fator decisivo na decisão de permanecer ou mudar de emprego. Surpreendentemente, 18% dos participantes do estudo afirmam que não retornariam a um escritório 100% presencial, e 31% não aceitariam um esquema que não fosse remoto. Apenas 3% não aceitariam um esquema completamente remoto, sublinhando a demanda por flexibilidade. "A capacidade de oferecer flexibilidade no trabalho não é mais uma vantagem opcional, é uma expectativa dos colaboradores", afirma Beatriz Kawakami, Head de Vendas da WeWork Brasil. "As pessoas tendem a se sentir mais integradas em um ambiente presencial colaborativo, e essa dinâmica faz muito bem. Os modelos remotos evidenciaram a necessidade de conviver e conectar com as pessoas que fazem parte do dia a dia." A pesquisa também reforçou que as principais vantagens da presencialidade, segundo os entrevistados, são a integração da equipe (69%), a comunicação direta (52%) e o fortalecimento das relações interpessoais (60%). No entanto, o retorno aos esquemas presenciais também apresenta desafios: tempo de deslocamento (87%), custos associados a transporte (48%) e menor tempo para atividades pessoais (34%) são as principais desvantagens apontadas. A experiência no escritório ganhou um novo significado. Colaboradores buscam ambientes que promovam a convivência e a comunicação, sem sacrificar a concentração e a produtividade. Isso implica um redesenho arquitetônico que inclua tanto áreas abertas para interação quanto espaços silenciosos para trabalho individual. O conforto laboral, com foco na ergonomia e no bem-estar, tornou-se um fator chave. O estudo conclui que o mercado de trabalho está em plena transição, com a presencialidade e a inteligência artificial atuando como motores complementares da experiência de trabalho. O modelo híbrido continua sendo o favorito, com a maioria dos colaboradores optando por ir ao escritório entre um e dois dias por semana e buscando flexibilidade negociada. “A decisão de retornar ao espaço físico não obedece apenas a políticas empresariais, mas também a balanços pessoais, onde os benefícios da integração de equipes e do equilíbrio vida-trabalho são ponderados contra as desvantagens de tempo e custo de deslocamento”, reforça Beatriz. Sob a ótica geracional, os Baby Boomers mostram maior inclinação pela presencialidade, em contraste com a menor preferência da Geração Z e dos Millennials — embora todos concordem na demanda por um ponto intermediário. Persistem, no entanto, preocupações éticas e operacionais, tais como a transparência na medição da produtividade e a privacidade dos dados, que exigem marcos claros de implementação, capacitação contínua e participação dos colaboradores. O estudo indica que as organizações latino-americanas precisam ir além de políticas de retorno e repensar seus ambientes de forma integrada, conciliando tecnologia, bem-estar e novos modelos de colaboração. “Estamos vendo nascer um novo padrão: ambientes híbridos, sustentáveis e centrados nas pessoas. Flexibilidade e inteligência artificial não competem entre si, mas se complementam para impulsionar produtividade e bem-estar”, completa a executiva. About WeWork WeWork is a leading global real estate platform that empowers businesses to thrive through world-class flexible workplace solutions, innovative technology services, and hospitality-driven experiences. With a curated portfolio of nearly 600 thoughtfully designed locations worldwide, spanning 45M square feet, WeWork helps more than half a million members—from emerging startups to Fortune 100 companies—achieve their best work. To learn more, visit wework.com. Contact
[email protected] Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
CATHERINE GASPAR RODRIGUES
[email protected]