Em 2025, empresas brasileiras de publicidade e marketing têm revisitado a panfletagem como estratégia complementar às mídias digitais, apontando para um novo modelo híbrido que une presença física e segmentação online. O mercado de serviços de distribuição de folhetos, por exemplo, foi avaliado em US$200 milhões em 2024 e projeta expansão para US$500 milhões até 2032, com taxa anual composta de 10,5 %.
Analistas do setor apontam que o investimento publicitário no Brasil deve crescer cerca de 5,2 % em 2025, com destaque para o digital como um dos vetores principais dessa expansão. Nesse cenário, agregar meios tradicionais à nova geração de execução torna-se uma forma de reforçar a visibilidade local com custo mais controlado.
Segundo Pedro Ferreira Faioli, CEO da Empresa de Panfletagem – Expo Distribuição, “é preciso unir força local e precisão digital: distribuir material nas vias mais movimentadas e simultaneamente segmentar anúncios online para quem mora ou circula nos arredores garante maior retorno com menor desperdício”. Ele recomenda mapas de calor de circulação e ajusta a cobertura física conforme os dados de tráfego online.
A estratégia híbrida combina atividades como panfletagem no ponto fixo, panfletagem porta a porta e panfletagem no farol com campanhas digitais geolocalizadas. Assim, o público que viu o material impresso se depara com reforço pelo celular ou redes sociais. Esse modelo permite mensuração, ajustes em tempo real e melhor custo por lead.
Casos de empresas de varejo e serviços locais mostram que essa abordagem já produz resultados tangíveis. Em 2025, é cada vez mais comum ver campanhas que mesclam distribuição de panfletos com remarketing local: quem foi alcançado no mundo físico é recapturado online, elevando taxas de conversão.
Além disso, o público está mais receptivo. Segundo dados da Kantar, campanhas publicitárias têm até sete vezes mais impacto em públicos predispostos, e a integração mídia física + digital favorece esse efeito de repetição e reforço de marca.
Para gestores que avaliam canais de mídia, essa junção oferece atrativo econômico: a mídia de rua costuma ter custo menor por unidade entregue, enquanto o digital permite mensuração e ajuste contínuo. Assim, o investimento não fica “disperso em massa”, mas sim orientado por dados e microzonas de interesse.
Com o avanço desse modelo, empresas que contratam serviços de divulgação ganham uma solução estratégica eficaz para atingir seu público local sem depender exclusivamente de mídias massivas caras. Desde a cobertura da rua até a presença na tela, o futuro da publicidade local parece encontrar equilíbrio entre o tradicional e o tecnológico.
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Renan Rodrigues de Souza
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