Setembro Amarelo: mais de 20 mil jovens Espro serão impactados por campanha sobre saúde mental
Ações visam mostrar que profissionalização e o mercado de trabalho podem se tornar ambientes de acolhimento no desenvolvimento pessoal de jovens e adolescentes
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12/09/2025 09h58 - Atualizado há 6 horas
Divulgação - Espro
O Espro (Ensino Social Profissionalizante), entidade sem fins lucrativos que há 46 anos atua na inclusão produtiva de novas gerações no mundo do trabalho, promove a campanha “Quando a gente cuida, a gente transforma” durante o Setembro Amarelo – mês escolhido no Brasil para lembrar a importância da saúde mental. O objetivo é impactar mais de 20 mil adolescentes e jovens participantes do programa de socioaprendizagem da organização em todo o território nacional. Para isso, o Espro está mobilizando todo seu corpo de assistentes sociais, instrutores e psicólogos para promover rodas de conversa, histórias compartilhadas, oficinas e apresentações artísticas para debater o tema, tirar dúvidas e reforçar a importância e o papel de todas as pessoas na preservação do bem-estar e da saúde mental. As seis regionais e 56 unidades de atendimento espalhadas pelo Brasil oferecerão programações ligadas ao tema durante o mês. “A juventude é uma fase marcada por diversos desafios rumo à vida adulta, como a inserção no mundo do trabalho, novos ciclos de relacionamento e as transformações nas dinâmicas familiares. É um período de percepção e entendimento de diversidades como gênero, etnia e condição social”, observa Alessandro Saade, superintendente executivo do Espro. “Por isso, buscamos criar espaços seguros e acolhedores para que os jovens possam compartilhar suas preocupações e sentimentos nos nossos programas e projetos. Ouvir o jovem é fundamental. Nossa equipe de Desenvolvimento Social está sempre disponível para conversar num ambiente seguro, acolhendo e orientando nossos jovens”. Ambiente de trabalho e acolhimento A pesquisa Diversidade Jovem Espro 2024, que contou com 3.257 participantes de todo o Brasil, fornece alguns indicativos sobre pontos capazes de impactar a saúde mental de adolescentes e jovens. Do total de respondentes, 79% afirmaram já terem sentido ou presenciado situações de preconceito relacionadas a identidade de gênero, orientação afetivo-sexual, etnia, raça/cor, religião, deficiência ou outra condição social na escola ou faculdade; 77% também disseram que sim em relação a serviços como transporte, centros de saúde e restaurantes; 64%, no ambiente familiar; e 61% em espaços religiosos. No trabalho, a taxa é significativamente menor: 41%. Os casos de vivência de preconceito aumentam significativamente no caso de recortes sociais. Entre jovens da comunidade LGBTQIAPN+, por exemplo, 87% afirmam já terem sentido ou presenciado situações de preconceito na escola ou faculdade. Entre jovens mulheres negras, o mesmo índice é de 82%. Mesmo com o trabalho sendo apontado pelos jovens como o espaço mais acolhedor para a vivência das diversidades, algumas situações desafiadoras persistem. Do total de participantes da pesquisa, 39% afirmaram já terem se sentido excluídos de grupos sociais nesse ambiente; 29% relataram já ter sofrido violência verbal, física ou psicológica; e 27% apontaram ter encontrado dificuldade em acessar espaços, equipamentos ou pessoas. Entre jovens do grupo LGBTQIAPN+, os mesmos índices sobem, respectivamente, para 45%, 36% e 31%. Canais de apoio Para jovens em situação de vulnerabilidade emocional, o Espro disponibiliza o Plantão Social Espro pelo e-mail [email protected]. Além disso, existem outros canais de apoio mantido por outras entidades, públicas ou não, cujo acesso é incentivado, como o CVV (Centro de Valorização da Vida - ligue 188), CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) e o Pode Falar (podefalar.org.br), exclusivo para adolescentes. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
GUILHERME TEIJI KAMIO
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FONTE: www.espro.org.br
