O mercado imobiliário de São Paulo vive um momento de expansão acelerada, especialmente no segmento de compactos. No entanto, diante do excesso de lançamentos de unidades entre 17 m² e 20 m², investidores atentos têm optado por compactos maiores, com metragem entre 25 m² e 27 m², que oferecem mais liquidez e valorização no longo prazo.
Segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), a capital paulista já apresenta a menor área média privativa entre as principais capitais do país, refletindo a demanda por moradias compactas. Esse movimento, entretanto, acende um alerta sobre a viabilidade de ocupação desses imóveis em um horizonte de médio e longo prazo.
“Quando o mercado oferece muitos produtos iguais, o investidor precisa se antecipar e buscar aquilo que oferece mais liquidez no futuro. E não há dúvida: compactos maiores entregam um potencial muito mais sólido de ocupação e valorização”, afirmou Jorge Cury, CEO da UMÃ Incorporadora.
Em um cenário de grande oferta, o diferencial deixou de ser apenas o preço. O usuário final está cada vez mais disposto a pagar uma diária ligeiramente maior em troca de metragem adequada ao seu estilo de vida. O resultado é maior taxa de ocupação, diária média mais alta, menor vacância e, consequentemente, uma rentabilidade recorrente mais sólida para o investidor.
“Morar em um compacto de 18 m² talvez funcione por um tempo. Mas viver ali, trabalhar de casa, ter espaço para um armário digno, receber alguém. É aí que entra o raciocínio de alto padrão. E não é só sobre acabamento. Alto padrão é também proporção, conforto e experiência”, completou Cury.
A UMÃ Incorporadora tem investido no desenvolvimento de unidades compactas que unem design eficiente e metragem ideal para um estilo de vida funcional. O objetivo é atender tanto ao morador quanto ao investidor que busca segurança na ocupação e retorno financeiro.
“Investir em compactos entre 25 m² e 27 m² hoje é, sem dúvida, pensar no futuro. Você garante um imóvel mais atrativo para locação, atende a uma demanda crescente por espaços funcionais e foge da bolha dos micros, que já mostra sinais de exaustão”, finalizou o executivo.
A percepção de que o mercado de compactos está saturado não corresponde à realidade. O que apresenta saturação é o segmento de unidades genéricas e com preços inflados artificialmente. Por isso, ao investir, é essencial observar a metragem e a proposta de valor de cada produto.
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AMELIA WHITAKER CHAVES
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