Acesso seguro e sem VPN: a nova era na integração de profissionais terceirizados
Navegadores corporativos com arquitetura Zero Trust eliminam a necessidade de VPNs, VDIs e dispositivos enviados, oferecendo acesso seguro e econômico para terceiros
JULIANA VERCELLI
15/10/2025 21h37 - Atualizado há 21 horas
Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software
A Check Point Software destaca um novo modelo de acesso corporativo que combina segurança, agilidade e eficiência operacional: o navegador corporativo com arquitetura Zero Trust. À medida que as organizações ampliam a contratação de profissionais terceirizados e consultores especializados, cresce o desafio de garantir que o acesso remoto a dados e sistemas críticos por terceiros seja protegido contra ameaças cibernéticas, sem comprometer o desempenho nem elevar custos. “Contratados externos são essenciais para empresas de todos os setores, contribuindo com habilidades especializadas, escalabilidade e flexibilidade para projetos de curto e longo prazo. Entretanto, a dependência desses profissionais também traz riscos significativos à segurança da informação. Seja em um projeto de poucas semanas ou em uma colaboração de vários meses, as equipes de TI precisam garantir acesso rápido, controlado e auditável, sem comprometer o desempenho ou elevar custos”, afirma Eduardo Gonçalves, country manager da Check Point Software Brasil. Desafios de um cenário dinâmico Os relacionamentos com terceiros contratados mudam com frequência: novos profissionais são incorporados, atribuições são redefinidas e projetos evoluem rapidamente. Em modelos tradicionais, baseados em infraestrutura física e acesso por perímetro, essa dinâmica gera gargalos e vulnerabilidades — especialmente quando envolve terceiros com acesso a dados sensíveis. Nos últimos meses, o Brasil testemunhou incidentes que expuseram essa fragilidade: empresas que conectam bancos ao sistema de pagamentos PIX do Banco Central foram alvo de ataques cibernéticos, comprometendo a cadeia de serviços financeiros. Situação semelhante ocorreu na área de saúde, com o ataque à empresa MedicSolution, responsável por integrar sistemas e dados hospitalares, evidenciando como brechas em fornecedores e contratados podem abrir portas para invasões em larga escala. Outro exemplo de risco: um consultor de marketing que pode precisar de acesso imediato a ferramentas SaaS como Salesforce, Google Workspace ou HubSpot para apoiar um lançamento de produto. Em abordagens convencionais, a integração pode levar dias ou semanas devido à necessidade de configurar VPNs, enviar dispositivos ou instalar agentes. Situação semelhante ocorre com desenvolvedores contratados para projetos longos, que demandam acesso contínuo a repositórios de código e ambientes em nuvem. Confiança zero: a nova base da segurança digital Diferente dos modelos tradicionais, que presumem confiança após o login, a arquitetura de confiança zero ou Zero Trust exige verificação contínua da identidade, da postura do dispositivo e do contexto de acesso. Os navegadores corporativos aplicam essa abordagem diretamente na sessão, independentemente do local ou do dispositivo utilizado, garantindo proteção em tempo real. “Com essa camada adicional de segurança, as empresas conseguem eliminar vulnerabilidades de endpoints pessoais, reduzir riscos de vazamento de dados e atender a exigências de conformidade com regulações como LGPD, GDPR, HIPAA e SOC 2”, aponta Gonçalves. Principais desafios no gerenciamento de terceiros Entre as principais dificuldades enfrentadas pelas empresas estão: . Atrasos na integração e desligamento: o uso de VPNs (Redes Virtuais Privadas) e VDIs (Infraestruturas de Desktop Virtual) aumenta o tempo de configuração e desativação, enquanto o envio de dispositivos eleva custos e reduz produtividade. . Lacunas de controle sobre dispositivos pessoais: notebooks e equipamentos próprios podem estar comprometidos ou fora dos padrões de segurança da empresa. . Falta de visibilidade e rastreabilidade: sem ferramentas adequadas, é difícil monitorar o que foi acessado, baixado ou compartilhado — dificultando auditorias e conformidade. Por isso, o papel do navegador corporativo seguro surge como uma resposta direta a esses desafios, permitindo que organizações integrem contratados com rapidez e segurança. Entre os principais benefícios estão: . Integração imediata: basta enviar ao contratado um link para download do navegador seguro, eliminando a necessidade de VPNs ou dispositivos físicos. . Zero Trust no ponto de acesso: controles aplicados dentro da sessão permitem bloquear ações de risco, como copiar, colar, realizar downloads ou capturas de tela. . Visibilidade e auditoria integradas: todas as atividades são registradas, simplificando o cumprimento de normas de conformidade. . Redução de custos e complexidade: mais leve e escalável que VDIs, a solução reduz o número de agentes de segurança necessários e diminui a sobrecarga operacional. Antes do surgimento dos navegadores corporativos, as empresas dependiam de soluções tradicionais que, embora eficazes em parte, traziam limitações importantes: - VDI: garante controle, mas é caro, consome muitos recursos e oferece baixo desempenho em aplicações SaaS. - VPN + agentes de endpoint: difícil de gerenciar em dispositivos externos e aumenta a superfície de ataque ao inserir usuários diretamente na rede. - Dispositivos enviados: representam altos custos e complexidade logística, com desafios de rastreamento e devolução ao término do contrato. “Com a crescente dependência de terceiros, as empresas precisam de segurança sem perder agilidade. O navegador corporativo em arquitetura Zero Trust, aliado ao gerenciamento contínuo de exposição a ameaças (CTEM - Continuous Threat Exposure Management) e às soluções de SASE, permite integrar profissionais externos com total visibilidade e mitigação de riscos em tempo real. O grande diferencial da Check Point Software é oferecer todas essas soluções de forma integrada na plataforma Infinity aberta (open garden), garantindo proteção unificada e sem as limitações dos modelos tradicionais”, conclui Eduardo Gonçalves. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
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FONTE: https://www.checkpoint.com/pt/