Cuidar da saúde vai muito além de procurar atendimento apenas quando surgem sintomas. Uma rotina regular de exames é essencial para diagnosticar problemas em fase inicial e evitar complicações mais graves. O check-up, como é conhecido popularmente, reúne uma série de testes laboratoriais e de imagem que permitem acompanhar as funções do organismo e orientar tratamentos médicos.
O conjunto de exames varia conforme idade, histórico familiar e condições pré-existentes. Ainda assim, há procedimentos considerados básicos para todas as pessoas, como hemograma, avaliação da função renal e hepática, exames de urina e fezes, dosagem de colesterol e glicemia. Os resultados ajudam a detectar sinais silenciosos de doenças como diabetes, hipertensão e alterações no fígado ou nos rins.
Alguns dos principais objetivos da medicina preventiva são reduzir riscos e evitar que doenças avancem sem diagnóstico. A combinação de consultas regulares e exames complementares aumenta as chances de sucesso no tratamento. Isso porque, quando se identificam alterações logo no começo, é possível atuar de forma direcionada e menos invasiva, o que melhora os resultados e a qualidade de vida do paciente.
A rotina também permite que médicos detectem deficiências nutricionais, acompanhem a eficácia de medicamentos e orientem mudanças de hábitos. Mais ponto relevante é a tranquilidade que os resultados proporcionam. Mesmo quando não há alterações, o paciente consegue ter a segurança de que está em dia com sua saúde, diminuindo os níveis de ansiedade e estresse.
Todas as pessoas, em qualquer faixa etária, estão aptas para ter uma rotina de exames. No entanto, a frequência e a variedade de exames são propostas de acordo com idade, histórico familiar e estilo de vida. Crianças e adolescentes, por exemplo, devem passar por consultas periódicas de acompanhamento do crescimento e vacinação. Já adultos precisam de um check-up anual, que se intensifica a partir dos 40 anos.
As mulheres, em geral, mantêm um vínculo mais constante com a rotina médica por meio das consultas ginecológicas, onde já é comum a solicitação de exames como o papanicolau e a mamografia. Homens, por sua vez, devem se atentar para avaliações da próstata, especialmente a partir dos 45 anos.
Gestantes constituem um grupo à parte, pois necessitam de um acompanhamento ainda mais detalhado, com exames laboratoriais e de imagem voltados à saúde materna e ao desenvolvimento do bebê.
A lista de exames é bastante ampla e contempla diferentes necessidades de acordo com o perfil de cada paciente. Entre os solicitados pelos médicos com mais frequência, estão:
O coração, por ser um dos órgãos mais vitais e suscetíveis a doenças silenciosas, exige atenção especial. Um dos exames mais indicados é o eletrocardiograma (ECG), procedimento simples e indolor que registra a atividade elétrica do coração em poucos minutos. Ele é capaz de detectar arritmias, sinais de infartos anteriores e alterações que podem indicar riscos futuros.
Por isso, o eletrocardiógrafo é considerado uma das principais ferramentas para identificar problemas cardíacos, muitas vezes antes que os sintomas apareçam. A recomendação é que o eletrocardiograma faça parte do check-up anual, sobretudo em pessoas a partir dos 40 anos ou em pacientes com fatores de risco como hipertensão, diabetes, tabagismo e histórico familiar de doenças cardiovasculares.
De modo geral, recomenda-se que o check-up seja feito uma vez por ano. No entanto, pessoas com doenças crônicas ou em tratamento contínuo podem precisar de intervalos menores entre os exames. O primeiro passo é procurar um clínico geral ou médico de família, que fará a avaliação inicial e solicitará os exames adequados.
A partir dos resultados, pode haver encaminhamento para especialistas, como cardiologistas, endocrinologistas, ginecologistas e urologistas. Vale lembrar que exames de rotina não substituem hábitos saudáveis. Alimentação equilibrada, atividade física regular, sono adequado e controle do estresse são fundamentais para manter a saúde em dia.
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STEFANI QUARESMA SAN MARTINS
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