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Meu filho fala pouco ou fala errado? Especialista explica quando atraso de fala deve preocupar

Fonoaudióloga alerta para sinais de alerta e reforça a importância da intervenção precoce no desenvolvimento da comunicação infantil

JúLIA BOZZETTO
29/09/2025 20h54 - Atualizado há 4 horas
Meu filho fala pouco ou fala errado? Especialista explica quando atraso de fala deve preocupar
Divulgação

Falar pouco, trocar sons ou demorar para formar frases completas: situações como essas costumam gerar dúvidas em pais e cuidadores sobre o desenvolvimento da fala das crianças. Afinal, até que ponto é apenas uma variação normal do ritmo infantil e quando pode ser considerado um atraso de fala?

Segundo a fonoaudióloga Angelika dos Santos Scheifer, especialista em atraso de fala, é fundamental observar os marcos de desenvolvimento e não adiar a busca por ajuda profissional diante de sinais persistentes. “É natural que cada criança tenha seu próprio tempo, mas existem limites. Se aos dois anos a criança ainda não fala frases simples de forma funcional, ou se aos três não faz pequenos relatos do dia-a-dia, já temos um sinal de alerta”, explica.

O atraso de fala é um dos transtornos de comunicação mais comuns na infância e pode estar relacionado a diferentes fatores, desde questões auditivas até estímulos insuficientes no ambiente. O uso excessivo de telas também é apontado como um dos agravantes recentes. “Muitos pais acreditam que os filhos vão falar ‘quando quiserem’. Essa espera pode ser prejudicial, porque o desenvolvimento da linguagem está diretamente ligado a estímulos na primeira infância. Quanto antes identificamos o atraso, maiores são as chances de intervir de forma positiva e garantir que a criança se comunique com segurança”, acrescenta Angelika.

Entre os sinais de atenção citados pela especialista estão: ausência de balbucio após um ano de idade, vocabulário reduzido após os dois anos, trocas constantes de sons sem evolução e dificuldade em formar frases, de 3 a 4 palavras, aos três anos.

Mais do que apenas um marco do desenvolvimento, a fala está ligada a aspectos emocionais, sociais e cognitivos da criança. “A comunicação é essencial para que a criança consiga interagir, expressar sentimentos e desenvolver autonomia. Atrasos nesse processo podem impactar a autoestima e a relação com outras crianças. Por isso, é tão importante buscar acompanhamento especializado assim que surgirem as primeiras dúvidas”, reforça a fonoaudióloga.

Com informação clara e acompanhamento adequado, famílias podem se sentir mais seguras para diferenciar o que é um ritmo individual de desenvolvimento e o que precisa de atenção profissional.


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JÚLIA KLAUS BOZZETTO
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