Antes de embarcar para uma temporada na Índia, onde fez sua carreira como modelo internacional, Tati Foxx caiu em golpes no Brasil. A Miss Eco São Paulo abriu o jogo sobre sua trajetória no podcast ‘Fama Pop’ e contou que perdeu R$ 40 mil em uma agência de modelos assim que iniciou nesse meio. Ela foi vítima do famoso ‘golpe do book fotográfico’, quando a agência pede dinheiro para fazer fotos da modelo garantindo bons trabalhos.
“No início de carreira caí em alguns golpes e minha família perdeu muito dinheiro na época, quase desisti de tudo. A agência prometia campanhas de grandes marcas, mas exigia que as fotos fossem feitas lá no estúdio deles. Depois disso pediam dinheiro para divulgação, gerenciamento de imagem e assim por diante. É um golpe porque quando a agência realmente acredita em você, ela investe, ela não tira dinheiro da menina. Na época não tinha noção disso. Muitas meninas caíram nesse golpe e outras tantas talentosas desistiram de tudo”, alerta.
Além desse golpe, o mais comum hoje entre as modelos, Tati entrega propostas indecentes de produtores de castings e diretores de grandes marcas e lojas. Ela conta que normalmente os convites são feitos nos bastidores de forma discreta. “Já recebi propostas de encontros, jantares, festas… tudo com segundas intenções. É um desrespeito com a modelo, é muito invasivo e cruel. Me sentia um lixo, um objeto quando isso acontecia. Verdades Secretas relembrou muito bem isso, acontece no Brasil e no mundo”, diz.
Foi pensando nessas dificuldades que as modelos enfrentam, inclusive, que a Miss São Paulo decidiu lançar sua própria agência, que tem conexão direta com a Índia e países da Ásia. Tati diz que sua missão a partir de agora é buscar new faces para trabalhos e campanhas internacionais. A ideia é oferecer todo suporte e segurança para as brasileiras que querem se lançar no exterior, conquistando liberdade e independência financeira.
“Mais do que ninguém, cai em golpes e sofri na pele as dificuldades de ser modelo fotográfica. Já acertei muito e errei também, aprendi com tudo isso e quero compartilhar com outras modelos. A ideia é fazer uma ponte entre Brasil e Índia, oferecendo oportunidades sérias e justas lá”, garante. “Hoje, a Índia valoriza muito o biotipo da mulher brasileira, é um mercado em alta”.