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Um oi ao mundo

De novo, Humano
Mundo e consciência se criam, se fazem concomitantemente. O autor de um livro deve se engajar na escritura da sua obra, enquanto o leitor tem a missão de dar sentido a ela.

Os caminhos da literatura nem sempre são claros. São, em verdade, vertiginosos e ultrapassam os limites do que é ser humano, transcendem sentimentos e, certamente, acolhem e rompem tabus ao mesmo tempo.

Assim, compreendemos que a literatura tem a força da palavra criadora, chamada ato ilocucionário, que tem a capacidade de irromper no Real e criar uma nova verdade.

Ou, mesmo que seja um passo para o debate sobre a verdade, será importante. Essa verdade, que é histórica, se manifesta no diálogo que a literatura possibilita; seja ela canônica (clássica), pop ou totalmente fruto da indústria cultural.

Mas que indústria é essa? Trata-se dessa criação de livros (bem como de arte e outras produções culturais) feita para vender. Simples. Não há criação artística autêntica nessa condição, não há esforço na alma, não há verdade intrínseca; mas parece que mesmo a obra fruto da indústria cria algum diálogo e entretenimento ao leitor (às vezes random rs).

Ademais e por fim, literatura é possibilidade de vivência; e de momento saboroso, que se enriquece ao som do tempo. É possível navegar, explorar, encantar-se e, sempre e sempre, mudar de perspectiva e quebrar tabus com a arte da escrita.

E que ótimo que me lê neste texto. Que possa ler, reviver e sonhar com a possibilidade de milhares de obras a seu dispor. E que, assim, dê um oi ao mundo colorido vertido nos livros.

*As opiniões e informações apresentadas neste conteúdo são de inteira responsabilidade dos colunistas e não refletem, necessariamente, a posição editorial deste portal.