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Explosão do móvel planejado: por que 2025 virou o ano da montagem sob medida

Construção aquecida, consumo em alta e sustentabilidade empurram o mercado para soluções sob medida

STRENGER COREGE
11/09/2025 13h11 - Atualizado há 2 horas
Explosão do móvel planejado: por que 2025 virou o ano da montagem sob medida
Canva

O mercado de montagem e planejamento de móveis atravessa 2025 com sinais de fortalecimento, impulsionado pela requalificação dos lares e por tendências de modularidade e sustentabilidade. Relatórios internacionais estimam que o segmento global de móveis modulares movimente cerca de US$88,4 bilhões em 2025, com trajetória de crescimento até 2035, reforçando a preferência por soluções flexíveis e personalizáveis para ambientes residenciais e corporativos.

No Brasil, a cadeia de móveis encontra terreno favorável. Projeções indicam que o mercado brasileiro, de US$ 15 bilhões em 2024, deve avançar ao longo da década, sustentado por renda disponível e obras residenciais. Paralelamente, a construção civil nacional tende a expandir-se em 2025, criando demanda para marcenaria e montagem profissional em novas unidades e reformas.

“Para quem vai planejar, três recomendações fazem diferença: medir com precisão antes de comprar, prever pontos elétricos e de iluminação no projeto e usar ferragens certificadas. Na montagem, checagem de prumo e nível e ancoragem correta em alvenaria ou drywall aumentam a segurança e a durabilidade”, afirma Renan Rodrigues, CEO da Empresa de Montagem e Planejamento – Fix Móveis, ao comentar as boas práticas que reduzem retrabalho e custos.

Tendências globais de circularidade também impactam o desenho dos serviços. Em 2025, grandes varejistas ampliaram iniciativas de recompra e revenda de peças usadas, além de investimentos bilionários em reciclagem, sinalizando um ciclo de vida estendido para o mobiliário e demanda por montagem, desmontagem e adequações técnicas. Essas estratégias aceleram a adoção de módulos reaproveitáveis e manutenção programada.

Os números do varejo brasileiro dão respaldo à movimentação do setor. Em fevereiro de 2025, a categoria de “móveis e eletrodomésticos” registrou alta de 0,9% no volume de vendas frente ao mês anterior, dentro de um recorde histórico das vendas no país, o que reforça a busca por atualização de ambientes domésticos. Embora a métrica agregue eletrodomésticos, a indicação é de apetite do consumidor por melhorias no lar.

Há, contudo, sinais mistos fora do Brasil. Nos Estados Unidos, operadores logísticos relataram em 2025 demanda “historicamente baixa” para entregas de itens volumosos como móveis, reflexo de compras adiadas e do aperto financeiro. Mesmo assim, analistas apontam “ilhas” de crescimento em nichos como móveis multifuncionais e planejados, que resolvem falta de espaço e pedem instalação técnica, tendência que empresas especializadas buscam capturar.

A modularidade aparece como eixo de expansão: estudos estimam que o móvel modular, com maior participação em salas e cozinhas, seguirá ganhando participação por unir rapidez de montagem, possibilidade de reconfiguração e melhor aproveitamento de metragem, atributos valorizados na moradia urbana. Para fornecedores e montadoras, isso significa padronizar processos, reduzir prazos e oferecer pós-venda de ajustes e realocações.

No horizonte de médio prazo, analistas projetam que o mercado global de móveis avance de uma base de cerca de US$540 bilhões em 2025 até meados da próxima década, guiado por renovação residencial e peças multifuncionais. No Brasil, o avanço previsto na construção e a difusão de programas de economia circular devem sustentar a demanda por planejamento técnico e montagem profissional, com maior foco em qualidade, segurança e eficiência de obra.


Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
Renan Rodrigues de Souza
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FONTE: https://fixmoveis.com.br/
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