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Comportamento agressivo impacta na segurança viária

Estudo revela que mais de 70% dos brasileiros presenciam ou participam de agressões verbais no trânsito

PAULA BATISTA
10/09/2025 10h16 - Atualizado há 3 horas
Comportamento agressivo impacta na segurança viária
Pixabay
A agressividade nas vias brasileiras é uma preocupação crescente. Pesquisa realizada pela plataforma Preply apontou que 73,6% dos brasileiros relataram presenciar ou participar de agressões verbais no trânsito. Os dados destacam que São Paulo (36,2%), Rio de Janeiro (20%) e Bahia (6,6%) são os estados brasileiros com as pessoas mais grosseiras no trânsito, e os mais gentis são moradores de Santa Catarina (13,4%), Rio Grande do Sul (12,6%) e Minas Gerais (10,8%).
Especialistas alertam que comportamentos agressivos, como ultrapassagens perigosas e brigas entre motoristas, aumentam significativamente o risco de sinistros. Segundo a Associação Brasileira de Psicologia de Tráfego (Abrapsit), 90% dos sinistros são provocados por comportamento ou falha humana.
A situação da violência verbal no trânsito é tão significativa, que a Hyundai Motor Brasil lançou esse ano o SOS Bluelink, uma nova funcionalidade do sistema de carro conectado, focado no atendimento de motoristas que sofrem qualquer tipo de violência no trânsito, em especial as mulheres, que são historicamente as principais vítimas desse tipo de ocorrência. Agora, ao acionar o botão SOS localizado no retrovisor interno do veículo, todo condutor e condutora pode solicitar direcionamento ao serviço, que será realizado por profissionais treinadas pela ONG Mulheres do Brasil e pela agência Innocean, do Grupo Hyundai. A opção está disponível 24 horas por dia, para oferecer suporte emocional e orientações básicas no caso de qualquer tipo de violência sofrida no trânsito.
"A agressividade nas vias não só compromete a segurança, como também afeta a eficiência da mobilidade urbana. É preciso repensar comportamentos e adotar medidas que incentivem a empatia e a civilidade no trânsito. Soluções de gestão e fiscalização podem ajudar nesse processo, mas a mudança começa em cada condutor", Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito.
 

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PAULA FRANCO BATISTA
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