Neste sábado (06), primeiro dia do The Town 2025, Matuê levou o público ao delírio no palco The One com um verdadeiro desfile de hits. Dividido em dois blocos, o espetáculo teve início com o “trap raiz”, em um set comandado por DJ Nox, e evoluiu para uma segunda parte com banda ao vivo, instrumentos analógicos e sintetizadores.
Na cenografia, uma enorme montanha serviu de pano de fundo para a viagem musical proposta pelo músico, em um dos cenários mais impressionantes desde primeiro dia de festival.
O beat inconfundível de “Kenny G” abriu o repertório, seguido por faixas que incendiaram a plateia, como “Quer Voar”, “Luxúria” e “Honey Babe”. Na segunda metade da apresentação, Matuê mergulhou no universo de “333”, seu álbum mais recente, sem deixar de revisitar sucessos como “Anos Luz” e “A Morte do Autotune”.
A apresentação de Matuê também se destaca na cenografia, marcada por uma montanha simbólica, que representa sua trajetória, superação e espiritualidade. No topo, um triângulo funciona como portal. E foi do alto desse cenário que o músico se jogou, de costas, ao final do show. “Esse momento foi o ponto alto do conceito. Significa uma entrega total de confiança, saindo do mundo do palco e atravessando esse portal simbólico no meio da montanha”, explica Louis Brum, diretor criativo do rapper.
A performance aconteceu em um momento especial da carreira do rapper cearense. Na última terça-feira (02), “333” atingiu a marca de 1 bilhão de streams nas plataformas de música, tornando-se o álbum de rap nacional mais rápido a alcançar esse feito histórico. O marco veio poucos meses depois de “Máquina do Tempo”, seu primeiro disco, atingir o mesmo número — consolidando Matuê como dono de dois dos três únicos álbuns de rap brasileiro a ultrapassarem essa barreira.