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Leiloeiro mais antigo em atividade no Brasil tem quase 60 anos de mercado

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15/10/2025 16h07 - Atualizado há 17 horas
Leiloeiro mais antigo em atividade no Brasil tem quase 60 anos de mercado
Divulgação
De acordo com a Associação Nacional dos Leiloeiros e do Sindicato dos Leiloeiros do Brasil o nome de Luiz Carlos Dale Nogari dos Santos é um verdadeiro patrimônio do mercado no país. Inscrito pela junta comercial em Passo Fundo no Rio Grande do Sul onde atua há 57 anos, ele é reconhecido como o profissional mais antigo em atividade de leilões no Brasil. Em 1962 ele começou e foi habilitado em 1968 como leiloeiro rural. 

Sua história de vida traz informações que nos permitiria falar com ele por dias seguidos em parar.  Com quase 92 anos de idade o Sr. Luiz como ele é naturalmente tratado por todos viveu praticamente todos os processos de transformação do mercado leiloeiro no Brasil e fala com saudosismo dos leilões presenciais. Em sua opinião “os leilões eletrônicos chamados de on line agilizaram imensamente nossas operações, sem dúvida alguma, mas é inegável que os leilões presenciais de antigamente eram muito menos frios”, diz ele. 

Para o Sr. Luz Nogari os leilões presenciais exigiam do leiloeiro um posicionamento muito mais atencioso pelo desempenho emocional que traziam. “Era preciso que o leiloeiro tivesse noções de psicologia, nos leilões presenciais nós fazíamos uma leitura facial do cliente, tínhamos uma correspondência visual imediata, prestávamos atenção no olho de quem dava cada lance, enxergamos a emoção dos participantes”, comenta o veterano. Mesmo assim ele destaca ponto positivos do atual processo, especialmente o fato do leilão on line começar dias antes da própria data do leilão. 

Defesa do conhecimento 

Para Luiz Nogari o mercado brasileiro dos leilões tem espaço para amadurecer. Em sua opinião “enquanto no Brasil os leilões foram oficialmente regulamentados em 1932 na Europa esse mercado é milenar e perfeito”, mas ele dá a solução: definir no país  um curso superior organizado para os profissionais leiloeiros. 

Nogari defende que que o preparo autodidata – já que não existe um curso regulatório para os profissionais – acaba exigindo do futuro leiloeiro um dom absoluto para a profissão. E na sua opinião isso não basta. “É preciso que o mercado tenha profissionais bem formados e. acima de tudo, bem informados. O leilão é um instrumento legal da justiça e da própria sociedade que exige de nós a máxima responsabilidade. 

Sem dúvida alguma a confiança é o fio condutor do leiloeiro em qualquer mercado. “Nada mais coerente que esse profissional possa contar com uma formação acadêmica regular para a sua própria construção profissional”, diz ele. Nesse ponto Luiz Nogari tem plena razão. O leiloeiro exerce no mercado um trabalho de fé pública. As diretrizes do ministério da indústria e do comércio recomendam que o Brasil tenha pelo menos 1 leiloeiro para cada 200 mil habitantes.

Em toda a sua vida o Sr. Luiz Nogari acredita que já tenha realizado pouco mais de 8.000 leilões. 
 

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FRANK ROGERIO DA FONSECA MARTINS
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