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Mulheres ganham quase 20% menos no Brasil, diz IBGE; Rio Preto registra avanços em liderança feminina

ASSESSIVA COMUNICAçãO
09/10/2025 16h53 - Atualizado há 7 horas
Mulheres ganham quase 20% menos no Brasil, diz IBGE; Rio Preto registra avanços em liderança feminina
Divulgação
Divulgados nesta quinta-feira (9), os dados preliminares do Censo 2022 do IBGE apontam que as mulheres brasileiras ainda ganham, em média, 19,6% menos que os homens, mesmo com maior nível de escolaridade. Em São José do Rio Preto, o cenário é diferente em alguns setores, mas o debate sobre equidade segue atual e necessário.

Segundo o IBGE, o rendimento médio feminino no país é de R$ 2.506, contra R$ 3.115 dos homens. Entre profissionais com ensino superior completo, a diferença chega a 37,5%. Os dados também mostram que 28,9% das mulheres têm ensino superior, enquanto entre os homens o índice é de 17,3%, o que reforça o contraste entre qualificação e remuneração.

Para Flaviana Ribeiro, sócia da Prospecta Digital e diretora de comunicação da Apeti (Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da Informação de Rio Preto), o levantamento traz uma discussão que precisa sair do campo teórico. “Os dados só confirmaram uma contradição que a gente vive todo dia: as mulheres estudam mais, mas continuam ganhando menos. Essa diferença de quase 20% mostra que ainda há uma distância entre qualificação e reconhecimento.”

Flaviana destaca que o setor de tecnologia local tem avançado. Na Apeti, as mulheres já representam 26% da diretoria, percentual que há poucos anos era quase inexistente. “É um crescimento que reflete o fortalecimento de novas lideranças e uma mudança cultural importante no ecossistema de tecnologia.”

A Prospecta Digital, agência rio-pretense com mais de 60 colaboradores, é exemplo de que a equidade pode ser política concreta. “As mulheres são metade do time, ocupam 63,6% dos cargos de liderança e têm salários equalizados. Isso prova que é possível garantir equilíbrio sem abrir mão de resultado. E isso não é uma tendência do momento, não pode ser só discurso. O que os dados do IBGE mostram é que chegou a hora das empresas traduzirem consciência em prática.”

Para ela, equidade é um tema de gestão, não apenas de justiça social. “Equidade é eficiência. Empresas que tratam o tema como estratégia têm mais engajamento, inovação e resultado. Diversidade não é sobre agradar, é sobre competitividade. Quem ignora isso fica para trás.”

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
Henrique Fernandes
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