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Centros da Fundação CASA de Campinas e Vale do Paraíba promovem ações de prevenção do Setembro Amarelo com jovens e servidores

Ao longo do último mês, palestras, rodas de conversa e atividades educativas reforçaram a importância da escuta, do acolhimento e da valorização da vida entre adolescentes e equipes dos centros socioeducativos

MATHEUS VINICIUS
07/10/2025 16h33 - Atualizado há 5 horas
Centros da Fundação CASA de Campinas e Vale do Paraíba promovem ações de prevenção do Setembro Amarelo com
Divulgação/Fundação CASA

Durante todo o mês de setembro, os centros socioeducativos da Fundação CASA que integram a Divisão Regional Campinas e Vale do Paraíba (DR3) promoveram uma ampla programação em alusão ao Setembro Amarelo, campanha nacional de conscientização sobre a prevenção ao suicídio e a valorização da vida. As ações envolveram palestras, rodas de conversa, atividades pedagógicas e expressões artísticas, com foco em fortalecer a escuta, o acolhimento e o cuidado com a saúde mental de adolescentes e servidores.

Entre os destaques, o CASA Rio Piracicaba promoveu uma palestra sobre o tema com o Grupo Help, da Igreja Universal, por meio do Programa de Assistência Religiosa (PAR) da Fundação CASA, reforçando a importância do diálogo e do apoio mútuo como formas de prevenção. No CASA Maestro Carlos Gomes, em Campinas, o psicólogo e professor universitário Rodnei dos Santos conduziu um encontro com adolescentes e servidores, refletindo sobre a valorização da vida e a construção de redes de apoio. Já o CASA Campinas contou com a participação do psicanalista Daniel Gostautas, que abordou as emoções e a importância de compreender e lidar com os sentimentos no cotidiano.

No CASA Mogi Mirim, os adolescentes refletiram sobre a temática por meio de discussões em sala de aula conduzidas pelos professores do ensino formal e confeccionaram painéis expostos na galeria do centro. As atividades reforçaram mensagens essenciais da campanha, como: “Você não está sozinho”, “Sua vida é valiosa”, “A prevenção começa com empatia” e “Peça ajuda se precisar”. As reflexões ajudaram a diminuir o estigma sobre a saúde mental, incentivando a escuta, o acolhimento e a esperança em dias melhores.

No CASA Laranjeiras, também em Mogi Mirim, os adolescentes participaram de uma palestra ministrada pela psicóloga Isabela Ribeiro da Silva, que abordou a importância do diálogo e do cuidado com a saúde mental. Já no CASA Atibaia, as atividades educativas abordaram a origem do movimento Setembro Amarelo, resultando em apresentações temáticas com a participação de jovens, familiares e servidores. O CASA Limeira realizou um ciclo de palestras e ações pedagógicas, e o CASA Morro Azul integrou arte e reflexão sobre saúde mental, com a participação do artista Werighton Gustavo. No CASA Jacareí, o atleta paralímpico Antônio Leme inspirou os jovens com uma palestra sobre superação e o poder da mente.

O CASA de Semiliberdade Jundiaí também promoveu uma roda de conversa em parceria com a Unidade Básica de Saúde (UBS) Esplanada, voltada aos servidores do centro. A atividade tratou sobre a saúde mental no ambiente de trabalho e o papel das equipes no acolhimento de adolescentes em situações de vulnerabilidade emocional. A iniciativa buscou sensibilizar e capacitar os profissionais para identificar sinais de sofrimento e fortalecer o cuidado coletivo.

No Vale do Paraíba, o CASA Tamoios, em São José dos Campos, realizou uma palestra conduzida pela docente da Universidade do Vale do Paraíba (Univap) Elisabete Beltrame, abordando os sinais de alerta relacionados ao sofrimento emocional e boas práticas de acolhimento. Também na cidade, o CASA de Semiliberdade São José dos Campos promoveu uma roda de conversa sobre saúde mental com a psicóloga e docente da USP Cláudia Castro, além de uma visita dos adolescentes à Biblioteca Helena Molina, onde foram trabalhadas obras literárias voltadas à valorização da vida.

O CASA Taubaté realizou uma atividade prática inspirada no Centro de Valorização da Vida (CVV), em que os adolescentes receberam perfis de pessoas em situações de vulnerabilidade emocional e, em grupos, refletiram sobre formas de acolher e apoiar essas pessoas. Já no Litoral Norte, o CASA Caraguatatuba promoveu palestra com a psicanalista Vania Assis e atividades no ensino formal com mensagens de empatia e autocuidado.

Em Franco da Rocha, os centros também mobilizaram suas equipes e adolescentes em torno do tema. O CAIP Jacarandá desenvolveu atividades de sensibilização sobre a importância da atenção à saúde mental e da prevenção ao suicídio, destacando o papel do diálogo e da empatia no cotidiano. No CASA Manacá da Serra, foi realizada a palestra “Conexões que Salvam: o Poder do Diálogo na Valorização da Vida”, com a participação de voluntários e estudantes das áreas de Psicologia, Pedagogia e Terapia Ocupacional da Universidade de Mogi das Cruzes. Já no CASA Tapajós, os professores da escola formal desenvolveram murais e atividades educativas voltadas à valorização da vida. Foram discutidos temas como empatia, autoestima e identificação de sinais de sofrimento emocional, além da divulgação de canais de apoio, como o CVV (188).

O diretor da DR3, Éder Carlos, destacou que o envolvimento das equipes e parceiros foi essencial para o sucesso das atividades. “Cada ação representou uma oportunidade de fortalecer vínculos e sensibilizar jovens e servidores sobre a importância de cuidar da mente e do coração. Falar sobre saúde mental é promover vida, empatia e esperança, valores que fazem parte do nosso trabalho socioeducativo diário.”

Para a presidente da Fundação CASA, Claudia Carletto, as atividades demonstram a responsabilidade da instituição em unir cuidado, prevenção e reintegração social: “Nosso papel é oferecer espaços de escuta e acolhimento, mas também preparar os jovens para retomarem suas vidas. Quando conseguimos valorizar a vida e fortalecer o cuidado com a saúde mental, damos um passo importante para reintegrar adolescentes e contribuir para uma sociedade mais segura”.

As iniciativas reafirmam o compromisso da Fundação CASA com o cuidado integral dos adolescentes e servidores, promovendo ambientes mais acolhedores e abertos ao diálogo, onde a escuta e o respeito são ferramentas fundamentais de transformação.


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MATHEUS VINICIUS DE FARIAS SALGADO
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