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Rio Verde desponta como polo de valorização imobiliária em Goiás

Cidade combina crescimento populacional e economia pujante, o que gera grande demanda por imóveis e tendência de valorização, além de consolidá-la como destino estratégico para investidores

KASANE COMUNICAÇÃO
08/10/2025 08h45 - Atualizado há 5 horas
Rio Verde desponta como polo de valorização imobiliária em Goiás
Divulgação SOMOS Desenvolvimento Imobiliário

O mercado imobiliário de Rio Verde (GO) atravessa um ciclo de valorização acelerada, impulsionado por fatores estruturais que transformam a cidade em um dos destinos mais promissores para investidores em todo o Estado de Goiás. Fatores como o crescimento econômico, pautado principalmente pela expansão do agronegócio, do setor de serviços e do crescimento populacional acelerado, convergem para criar um ambiente de alta demanda por imóveis residenciais e comerciais.  

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rio Verde é a quarta cidade mais populosa de Goiás. Com uma população estimada em mais de 241 mil habitantes em 2025, sua população cresce muito acima da média. Enquanto a população brasileira cresceu em torno de 7% entre o censo de 2010 e o censo de 2020, a população rio-verdense cresceu próximo de 30% neste mesmo período. “Isso gera demanda por mais moradias, e aumenta a tendência de valorização dos imóveis na cidade”, comenta Fernando Razuk, CEO da SOMOS Desenvolvimento Imobiliário.  

Além disso, Rio Verde é primeira cidade de Goiás em produção agrícola e a quinta maior do país. “O mercado imobiliário de Goiânia se tornou o terceiro maior mercado imobiliário do Brasil em função do crescimento econômico do estado de Goiás, que cresce acima da média nacional. O que puxa esse crescimento econômico do nosso estado é o agronegócio. E Rio Verde está no ‘epicentro’ desse fenômeno”, explica Razuk. 

Esse dinamismo se reflete diretamente na geração de renda, no consumo interno e na demanda por infraestrutura habitacional, o que justifica a cidade estar entre as 20 melhores cidades para se viver em Goiás, conforme o índice de Progresso Social (IPS). Um exemplo disso está na valorização observada no último empreendimento lançado pela SOMOS Desenvolvimento Imobiliário, em parceria com a AORB Evolução Construtiva, a Porto Belo Engenharia e a Trinus, o Urbanity Kasa Resort, que teve uma valorização de 14% em menos de dez meses.  

“Isso é mais uma comprovação de que esse tipo de investimento se tornou uma excelente alternativa. E, em meio às incertezas da economia, investir em imóveis em Rio Verde é garantia de segurança patrimonial e uma tendência”, avalia Razuk. Ele explica ainda que outro fator que foi importante para a valorização do empreendimento foi o fato de estar localizado na orla do Parque Interlagos. “Temos diversos estudos que demonstram que imóveis em frente a parques valorizam acima da média em qualquer lugar do mundo. É assim, por exemplo, no Central Park, em Nova York, no Ibirapuera, em São Paulo, e no Vaca Brava, em Goiânia. Não poderia ser diferente no Parque Interlagos”, complementa. 

Também é um elemento de relevância neste cenário positivo a confirmação recente feita pela Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços de Goiás (SIC) de que a maior fabricante de etanol de grãos do país, a Inpasa, vai instalar sua primeira unidade goiana em Rio Verde. Segundo o órgão, o investimento privado será de R$ 2,5 bilhões para a construção de uma refinaria, com expectativa de geração de cerca de 3 mil empregos, dos quais mil serão diretos.  

“Com a construção e inauguração da usina, que deverá gerar investimento externo e interno significativo e agregar infraestrutura logística, há a expectativa de aumento na demanda por habitação para trabalhadores e fornecedores. Esse tipo de obra tem efeito de contágio: atrai serviços, comércio e, em consequência, aumenta a demanda por imóveis”, pontua Razuk. 

Cenário macroeconômico 

Outro fator de peso é o cenário macroeconômico nacional. Isso porque alguns especialistas no segmento econômico – como os do Bank of America ouvidos pelo portal InfoMoney – apontam que o Banco Central do Brasil pode começar a reduzir a taxa básica de juros (Selic), que está em 15% atualmente, já em dezembro deste ano, podendo chegar a 11,25% até o final de 2026. Para Razuk, esse movimento deverá estimular ainda mais o crédito imobiliário, reduzir custos de financiamento e atrair novos investidores.  

Um estudo realizado pela Associação Brasileira dos Incorporadores (ABRAINC) demonstra que, para cada 1% de queda na taxa de financiamento imobiliário, a demanda por imóveis cresce em 1 milhão de habitações em todo o país, uma vez que o valor da parcela diminui e, consequentemente, mais pessoas têm possibilidade de comprar imóveis. “Com o aumento da demanda gerado pela expectativa de financiamentos mais acessíveis, os preços dos imóveis tendem a subir ainda mais. Portanto, se o mercado imobiliário de Rio Verde está aquecido neste momento de taxa de juros alta, quando os juros começarem a cair, o mercado ficará ainda mais aquecido e a valorização dos imóveis deve se intensificar”, analisa Razuk. 

Por outro lado, no caso das crises externas, como o “tarifaço” implementado pelo governo Trump – que impôs sobretaxas para a importação de produtos agrícolas e industriais em escala global –, o agronegócio de Rio Verde deve mostrar resiliência. Na prática, como o carro-chefe do município é a produção de soja e a commodity tem conseguido espaço com outros mercados, em especial com a China, o agronegócio rio-verdense não deverá sofrer com os impactos da barreira imposta pelo presidente norte-americano.  

Para a pecuária, o impacto do “tarifaço” também deverá ser muito pequeno, uma vez que o Brasil tem um forte mercado consumidor interno e, de toda a carne exportada pelo Brasil, apenas 5% têm como destino os Estados Unidos. “Isso deve consolidar ainda mais a posição de Rio Verde no comércio global de commodities, reforçando a solidez econômica da cidade e criando um ambiente ainda mais propício para investimentos imobiliários de longo prazo”, afirma o CEO. 


Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
CAROLINA OLIVEIRA DE ASSIS
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