Novembro é o mês em que o Brasil se volta para refletir sobre a herança africana que pulsa em cada canto da nossa cultura. É o mês da Consciência Negra, tempo de memória, celebração e luta por reconhecimento. Dentro desse espírito, uma parceria especial promete emocionar o público paulistano: o jornalista, produtor cultural, historiador e escritor Maurício Coutinho une forças ao renomado repórter fotográfico Roberto Esteves, profissional com passagens marcantes por grandes jornais e revistas da capital.
O resultado é mais uma edição da exposição “Mãos Negras é o Café”, um trabalho de Antropologia Visual que mergulha nas raízes do café como símbolo de identidade, resistência e patrimônio cultural. Por meio da força das imagens, a mostra revela a presença marcante dos africanos e de seus descendentes na história do café – não apenas como mão de obra, mas como guardiões de saberes, tradições e cultura. O café, fruto que moveu economias e moldou cidades, ganha aqui uma narrativa diferente: a das mãos negras que o cultivaram, colheram e transformaram, sustentando sua relevância até hoje no Brasil e no mundo.
“Mais do que uma exposição, é um ato de reconhecimento, uma reverência à ancestralidade e à dignidade do povo negro que construiu a base da nossa história”, afirma Maurício Coutinho. Já Roberto Esteves reforça: “meu olhar não busca apenas a estética, mas a verdade viva de cada rosto, gesto e cenário que compõe essa trajetória tantas vezes invisibilizada”. Mais do que uma exposição, **“Mãos Negras é o Café” é uma experiência sensorial e histórica, que convida à reflexão sobre os caminhos que ainda precisamos percorrer para que justiça social e respeito à diversidade sejam realidades plenas.
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MAURICIO VALLIM COUTINHO
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