A Justiça do Trabalho, assim como todas as outras esferas no país, exerce um papel essencial para o equilíbrio institucional, garantindo que conflitos entre empresas e trabalhadores sejam resolvidos com imparcialidade, técnica e respeito à lei. Por isso, ela não pode sofrer pressões externas, isso é o que afirma
Lucas Pena, CEO do Grupo Pact Insights, empresa que ajuda companhias a reduzirem seus passivos trabalhistas por meio de conciliação.
Para o executivo, a conexão entre os dois contextos está menos no tipo de crime e mais na necessidade de preservar a autonomia do sistema judiciário como um todo. “A Justiça do Trabalho é uma engrenagem institucional tão importante quanto as demais. Ela protege direitos básicos, garante previsibilidade nas relações produtivas e cumpre uma função social insubstituível num país com histórico de desigualdades e informalidade. Quando a Justiça do Trabalho atua com autonomia e base legal, ela não está apenas resolvendo disputas individuais. Está ajudando a manter a estabilidade econômica, reduzir tensões sociais e dar segurança para quem emprega e para quem trabalha. É uma Justiça que sustenta a paz social, muitas vezes de forma silenciosa”.
Essa função pacificadora se traduz em números. Apenas em maio de 2025, durante a Semana Nacional da Conciliação Trabalhista, foram realizadas 100.705 audiências em todo o país, com o atendimento de 472.086 pessoas e a homologação de 34.568 processos, movimentando R$ 1,74 bilhão em acordos. Em novembro, uma nova edição do evento deve ampliar esses resultados, podendo superar R$ 2 bilhões em valores negociados. Já de 15 a 19 de setembro será realizada a 15ª Semana Nacional da Execução Trabalhista, que ao longo de 15 anos já movimentou mais de R$ 22 bilhões e beneficiou mais de um milhão de pessoas, mostrando a capacidade da Justiça de transformar decisões judiciais em direitos efetivos.
Mesmo fora dos holofotes, a Justiça do Trabalho julga milhões de processos por ano e impacta diretamente o funcionamento das empresas, das políticas públicas e da vida das pessoas. Reconhecer sua importância institucional é tão necessário quanto fortalecer sua capacidade técnica e decisória. Mais do que resolver litígios, trata-se de um sistema que promove conciliação, garante a execução de decisões e, sobretudo, contribui para a construção da paz social no Brasil.
Sobre o Grupo Pact Insights – A organização tem origem em 2018 com a criação da startup Pact, uma legaltch de passivo judicial corporativo. Com uma abordagem que une diagnóstico financeiro, compliance e negociação especializada, a empresa chegou a negociar mais de 2 mil acordos nos últimos três anos com mais de 700 advogados adversos, totalizando um risco transacionado superior a R$ 1 bilhão. Entre seus clientes estão Magazine Luiza, Votorantim, CVC, Raízen, iFood e MachadoMeyer. Junto à Legal Insights, a startup fundou em 2023 o Grupo Pact Insights, com serviços complementares para o setor jurídico das empresas. O Grupo faturou R$ 13,5 milhões em 2024 e projeta um faturamento de R$ 20 milhões para 2025. Saiba mais em: www.pactbr.com.
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
VICTORIA APARECIDA DOS SANTOS BERNARDES DA SILVA
[email protected]
