Comprar ou alugar em Ribeirão Preto? Veja como decidir com ajuda de especialistas e simuladores
O mercado imobiliário em Ribeirão Preto e Quando vale mais a pena comprar?
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19/09/2025 08h23 - Atualizado há 2 horas
Imagem: freepik.com
Com a valorização do mercado imobiliário em Ribeirão Preto e o aumento da procura por moradia, muitas famílias se deparam com a dúvida: vale mais a pena comprar ou alugar? A decisão impacta diretamente o bolso, a rotina e até o futuro financeiro. Especialistas em economia e consultores imobiliários apontam que não existe uma resposta única — mas sim cenários que se adequam a diferentes perfis.
O mercado imobiliário em Ribeirão Preto
Segundo dados recentes do índice FipeZap e portais como Zap Imóveis, o preço médio do metro quadrado em Ribeirão Preto gira em torno de R$ 5.200,00. Esse valor, porém, varia bastante conforme o bairro:
- Alto da Boa Vista — região nobre com imóveis de alto padrão, onde o m² pode ultrapassar R$ 6.500.
- Jardim Paulista — bairro tradicional e valorizado, com m² em torno de R$ 5.500.
- Campos Elíseos — região mais acessível, onde é possível encontrar imóveis a partir de R$ 4.000 o m².
Nos últimos dois anos, a cidade registrou valorização média de 7% no preço dos imóveis, reflexo da expansão urbana e da chegada de novos empreendimentos residenciais.
Quando vale mais a pena comprar?
Especialistas apontam que a compra é vantajosa em alguns cenários:
- Construção de patrimônio: ao final do financiamento, o imóvel é um ativo próprio.
- Estabilidade a longo prazo: ideal para famílias que não planejam mudar de cidade ou bairro nos próximos anos.
- Valorização futura: em bairros em expansão, o imóvel pode se valorizar acima da média, trazendo ganhos patrimoniais.
Exemplo: Quem compra um apartamento de R$ 500 mil hoje, em área em crescimento, pode ter um bem valendo R$ 600 mil em cinco a oito anos, considerando uma valorização média de 3% ao ano.
Quando o aluguel é a melhor escolha?
Por outro lado, o aluguel também pode ser estratégico:
- Maior mobilidade: ideal para quem pode mudar de emprego, cidade ou prefere flexibilidade.
- Menor custo inicial: não exige entrada ou altos custos com taxas cartoriais.
- Proteção em tempos de incerteza: evita dívidas longas em cenários de juros altos ou instabilidade econômica.
Em Ribeirão Preto, imóveis de R$ 500 mil costumam ter aluguel médio entre R$ 2.000 e R$ 2.500. Se a família optar por alugar imóvel e aplicar o valor da entrada (por exemplo, R$ 100 mil) em investimentos, pode ter um retorno significativo ao longo dos anos.
O que dizem os especialistas
- Corretores de imóveis em Ribeirão Preto apontam que quem busca moradia definitiva em bairros tradicionais tende a optar pela compra, já que a valorização patrimonial compensa.
- Economistas destacam que, em períodos de juros elevados (como em 2025, com financiamentos na faixa de 10% ao ano), o aluguel pode ser mais vantajoso no curto prazo.
- Consultores financeiros recomendam sempre avaliar o percentual da renda comprometida: o ideal é que tanto aluguel quanto prestação do financiamento não ultrapassem 30% da renda mensal.
Como usar simuladores para decidir
Os simuladores online — como os oferecidos por bancos, portais imobiliários e calculadoras financeiras — ajudam a comparar de forma prática:
- Compare aluguel mensal x prestação do financiamento.
- Inclua custos extras da compra: entrada, taxas de cartório, escritura, ITBI, condomínio, manutenção e IPTU.
- Projete o tempo de retorno: em quanto tempo o valor pago no aluguel se iguala ao valor investido na compra.
Exemplo prático: imóvel de R$ 500 mil
- Financiamento: Considerando entrada de R$ 100 mil e juros de 10% ao ano, a prestação inicial seria de aproximadamente R$ 4.500 por mês em 30 anos.
- Aluguel: O mesmo imóvel pode ser locado por cerca de R$ 2.200 mensais.
- Comparação: Ao alugar, o morador economiza R$ 2.300 por mês, que, se investidos em renda fixa a 0,8% ao mês, podem gerar um patrimônio próximo a R$ 800 mil em 30 anos.
Conclusão: depende do perfil de cada morador
Comprar ou alugar em Ribeirão Preto é uma decisão que deve considerar:
- O perfil financeiro do morador (renda, capacidade de investimento, reservas).
- O momento de vida (mobilidade, planos de família, estabilidade no emprego).
- As metas pessoais (construir patrimônio ou manter flexibilidade).
Os simuladores financeiros, aliados à análise de especialistas, são ferramentas essenciais para transformar esse dilema em uma decisão consciente e alinhada aos objetivos de cada família.
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WAGNER DOS SANTOS ROSA
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