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Agentic AI desponta como vantagem competitiva no cenário corporativo

A nova era da automação é protagonizada por sistemas que aprendem, se adaptam e agem com propósito

MARIANA PACE
15/09/2025 08h14 - Atualizado há 4 horas
Agentic AI desponta como vantagem competitiva no cenário corporativo
Freepik

Uma nova geração de inteligência artificial começa a transformar a forma como empresas tomam decisões. A chamada IA Agêntica (Agentic AI) eleva a automação a um nível estratégico: em vez de apenas executar tarefas, esses sistemas conseguem analisar cenários, definir estratégias e conduzir negociações com mínima intervenção humana.


Diferente das IAs tradicionais, que dependem de comandos rígidos, a IA Agêntica é projetada para agir com iniciativa e autonomia, interpretando o contexto em tempo real e adaptando-se para alcançar objetivos de negócio. “Não se trata apenas de reduzir custos ou acelerar operações, mas de criar novas formas de vantagem competitiva. Organizações que entenderem cedo como aplicar essa autonomia inteligente vão liderar seus setores nos próximos anos”, afirma Luiz Faria, líder em Hiperautomação da BlueShift Brasil.


A tecnologia combina Machine Learning, para aprendizado contínuo; Processamento de Linguagem Natural, para compreender e gerar linguagem humana; e Grandes Modelos de Linguagem (LLMs), que oferecem raciocínio contextual avançado. Essa integração permite que sistemas façam desde a gestão de uma cadeia de suprimentos até a detecção de riscos financeiros ou a automação de atendimento ao cliente — sempre de forma adaptável e estratégica.


Setores como finanças, saúde, TI e atendimento ao cliente já exploram a IA Agêntica em cenários críticos, como análise de fraudes em tempo real, diagnósticos médicos personalizados, operações de cibersegurança autônomas e assistentes virtuais capazes de resolver demandas complexas sem intervenção humana.


O avanço também levanta pontos sensíveis de governança e ética. A dependência de dados de qualidade, a necessidade de definir responsabilidades em caso de falhas e a importância da supervisão humana estão entre os principais desafios. Para especialistas, o equilíbrio entre inovação e responsabilidade será decisivo para o sucesso dessa tecnologia.


De acordo com o Gartner, até 2028, 15% das decisões operacionais diárias das empresas serão tomadas de forma autônoma por sistemas baseados em IA Agêntica, e cerca de um terço dos softwares corporativos deve incorporar esse modelo. O próximo salto da automação empresarial não será apenas fazer mais em menos tempo — será permitir que máquinas tomem decisões inteligentes e estratégicas em nome das organizações.


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MARIANA ASSIS PACE
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