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Do Maracatu ao Hardcore: A Diversidade Sonora do Novo EP do Caosmaria

A banda Caosmaria orgulhosamente apresenta seu mais recente trabalho, o EP intitulado “Zum Zum Zum”, uma jornada sonora que transcende gêneros, fundindo a intensidade do Hardcore com a rica base dos ritmos brasileiros como Congada, Jongo e Maracatu. Este EP de cinco faixas é uma declaração ousada e uma prova do compromisso da Caosmaria em inovar e desafiar convenções. Gravado no Ferrovia Estúdio na cidade de Lorena, o EP teve a produção de Marcelo Bastos e marca o primeiro trabalho com o novo vocalista, Gabriel Santanna, que assumiu os microfones em 2023.

Fundada em 2018 na cidade de Taubaté, no interior de São Paulo, a Caosmaria tem sido atuante no cenário musical independente. Recentemente, o grupo passou por uma mudança significativa com a troca de vocalista, resultando em uma transformação notável em seu estilo musical. O som da banda agora é mais pesado e intenso. A Caosmaria é formada por Gabriel Santanna no Vocal, Julio Biguá na Bateria, Jeff Marini no Contra-baixo e Jota Ve na Guitarra.

O EP “Zum Zum Zum” está disponível para streaming em todas as plataformas digitais: $ https://onerpm.link/ZumZumZum$ 

Vamos agora conhecer mais sobre a trajetória e os planos futuros da banda através desta entrevista exclusiva com seus integrantes.

Como e onde surgiu a ideia de formação da banda? A banda surgiu em Taubaté, interior de São Paulo, por volta de 2018. Desde o começo, queríamos fazer um tipo de música que misturasse rock pesado com brasilidade.

De onde surgiu o nome “Caosmaria”? Caosmaria é o oposto da palavra “calmaria”. Quando chegamos a essa ideia de nome, percebemos que tinha tudo a ver com a nossa mensagem.

Quais são as principais influências musicais da banda? Muita música brasileira como Nação Zumbi, Sheik Tosado, Sepultura, Luiz Gonzaga, entre outros. E muitas bandas clássicas gringas como System Of A Down, Black Sabbath e Rage Against The Machine.

A banda lançou recentemente o EP “Zum Zum Zum”. Como foi a gravação e produção desse material? O EP foi gravado de maneira praticamente ao vivo no estúdio Ferrovia, na cidade de Lorena. Queríamos que ele traduzisse a energia da banda como ela é ao vivo. São 5 músicas que misturam maracatu, congada e jongo com a pegada do hardcore. Representa 100% nossa proposta musical.

A cena independente costuma não ser tão favorável às bandas alternativas. Quais as dificuldades que a banda já passou nesse cenário e quais são as maiores motivações da banda? Acreditamos que, tanto para nós quanto para a maioria das bandas independentes em geral, a dificuldade sempre é conciliar nossos compromissos particulares com a banda. Nossa maior motivação é sempre buscar autenticidade em nossas músicas, trabalhando para que elas alcancem os mais variados tipos de ouvintes e que lhes causem reflexão.

Como vocês enxergam a trajetória do Caosmaria, as conquistas e o amadurecimento desde o primeiro dia juntos até hoje? Sem dúvidas, a Caosmaria é uma banda em constante movimento. Costumamos dizer que ela tem vida própria. Nasceu com uma bateria e uma guitarra, teve DJ, passou pelo rap, se aventurou pelo hardcore. Hoje flertamos com o punk e o metal, mas sempre destacando a nossa cultura popular. A cada show, música nova feita é uma conquista. Nos orgulhamos muito do nosso último EP. Participamos de um concurso de bandas da região e ganhamos. Sentimos que sempre estamos caminhando em frente.

Suas músicas demonstram muita intensidade e entrega por parte da banda. Existe alguma composição que seja mais especial para vocês? “Cacho de Marimbondo” é um marco muito importante. Foi a primeira música feita quando o Gabriel assumiu na composição de letras e vocal. A letra dá um sentido figurado para nossos pensamentos acelerados que nos causam ansiedade. Fez muito sentido, sendo que todos os integrantes sofrem com essa doença moderna.

Quais são os próximos planos da banda? Estamos trabalhando forte na divulgação do EP “Zum Zum Zum”, iniciando a gravação do clipe da música “Cacho de Marimbondo” e trabalhando em novas músicas.

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