Conecte-se conosco

Olá, o que você está procurando?

Música

Djonga expõe as próprias contradições em seu quinto disco, intitulado Nu

“Todo artista está sempre pelado, mostrando todas as suas contradições”. Essa é uma das explicações que Djonga dá para o título do seu quinto disco, Nu. O nome do novo trabalho, que chega no dia 13 de março (assim como aconteceu com todos os anteriores), também remete à expressão mineira que o batiza. “A cada música que eu terminava, eu soltava um  ‘nuuuu’, como uma forma de alívio, mas também pela sensação de ter achado o resultado muito foda”, diz o artista. O álbum chega nos aplicativos de streaming  e no canal de YouTube pela Ceia Ent. e com distribuição da Altafonte. Ouça aqui.
Nu é resultado de um dos anos mais sinistros vividos pelo rapper mineiro. Traz tudo o que ficou acumulado dentro dele durante o período  de isolamento social e digital (ele optou por deletar o seu Twitter e sair das redes sociais). Mais introspectivo, ele traz muito do Djonga do Heresia, seu disco de estreia, e relata ao longo de oito faixas como o vazio lhe pegou em cheio. “Queria falar do que estava sentindo. Mas acredito que o ser humano é muito parecido na essência, então, talvez, as pessoas se identifiquem também”, afirma.
“Nós” é o ponto de partida de Nu, com beats de Nagalli e Coyote Beatz. A faixa funciona como um último grito do disco Histórias da Minha Área, lançado em março de 2020. “Ó Quem Chega” é um recado pros vacilões, enquanto “Xapralá” surgiu da necessidade que o artista sentiu de fugir de si para se encontrar. “Essa é uma das minhas favoritas, era tanto sentimento que eu nem fiquei pensando em punchline”, comenta o  rapper sobre a faixa que traz beats do MDN Beatz.
“Me Dá a Mão” é um pedido de socorro sonorizado em formato de lovesong. Mostra os muitos Djongas vivos e possíveis dentro do corpo de Gustavo Pereira Marques – alguns serão aclamados, outros nem tanto. “Vírgula” marca o meio do percurso de Nu, além de ser um ponto de virada do álbum. “O sentimento é de que graças a Deus num teve ponto final pra mim e pros meus. Nós respiramos”, fala o artista.
“Ricô” é uma interrupção no processo de Djonga. A música traz a participação de Doug Now. “Ele é o melhor MC de BH. Pode dar print aí, ele tá vindo… Vamos lançar coisas dele em breve”, promete Djonga.
Com Thiago Braga e Budah, “Dá pra Ser” é um hitzinho que resulta do discurso de “Me Dá a Mão”. O pedido de socorro atendido abre possibilidades incontáveis e mais leves: “a vida é uma folha branca,  a história nós monta”.
“Eu” encerra Nu e trata-se da faixa que resume o trabalho inteiro. Não à toa, foi a primeira que Djonga compôs. A música em que o menino que queria ser Deus se revela humano e complexo demais em sua completude, algo que ele compreendeu, mas um assunto que, talvez, a turma do dedo apontado não esteja disposta  a  conversar.

Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Notícias em destaque

Rodeios

A tradicional Festa do Peão de Paulínia está de volta em 2025 e acontece de 10 à 13 de abril, no Parque Brasil 500 . Com quatro dias de...

Filmes e séries

Claire Kyle (Jennifer Freeman), a filha adolescente do hilário Michael Kyle (Damon Wayans) em Eu, a Patroa e as Crianças, ainda está de castigo! E...

Famosos

Produções inspiradas no clássico natalino acumulam mais de 12 milhões de visualizações em menos de 24 horas.

Agito Folia

"Minha fantasia vai ser pesada, e a tensão da avenida exige muito do corpo", declara Ravena Hanniely.

Ícone "Verificada pela comunidade" VOCÊ NÃO PODE COPIAR O CONTEÚDO DESTE SITE!
Proibido qualquer tipo de cópia ou reprodução sem prévia autorização.
  • https://stm16.xcast.com.br:7334/