A banda Tokyo Drive acaba de lançar seu aguardado álbum “Burnout Season”, já disponível em todas as plataformas digitais. Gravado entre os estúdios Dry House e Black Stork, e produzido por Renato Osorio, o disco marca um novo e ousado capítulo no rock nacional, combinando peso, sensibilidade e autenticidade em oito faixas potentes.
Formado em 2022 na capital gaúcha, o Tokyo Drive já chegou com a missão clara de desafiar os limites dos subgêneros do rock. Em Burnout Season, essa proposta ganha forma em um trabalho visceral, que transita entre o alternativo, o metal moderno e baladas cruas — sem perder a identidade própria e emocional da banda.
Composto por Marcelo Peters Melo (guitarras e vocais), Murilo Bittencourt (guitarras), Leonardo Melo (baixo e vocais) e Chantós Mariani (bateria e piano), o Tokyo Drive ainda conta com a participação de Vinícius Möller nos teclados da faixa Sweet Delusion, masterização de Benhur Lima e arte de capa assinada por Gabriel Costa Ijuí.
O álbum começou a tomar forma durante a pandemia, em meio ao fim traumático de uma banda anterior dos integrantes. O isolamento e a necessidade de expressar emoções represadas se transformaram no combustível criativo do projeto. Desde sua estreia nos palcos em 2022 — incluindo a abertura para o Guns N’ Roses em Porto Alegre —, o Tokyo Drive tem mostrado que veio para marcar território. Com Burnout Season, a banda entrega não apenas um álbum, mas uma declaração de propósito artístico: fazer música verdadeira, intensa e sem concessões.
“O disco fala de tudo um pouco: relacionamentos quebrados, inveja, cansaço, desilusão, mas também de amor, crescimento e superação”, conta a banda. “Poderíamos dizer que é um disco sobre sentimentos humanos, e o título vem dessa exaustão generalizada que se impõe na nossa rotina e na sociedade.” Com uma sonoridade que transita entre o rock alternativo, nuances de metal e baladas cruas como Sweet Delusion, a banda mantém sua identidade plural, fugindo de rótulos e desafiando expectativas. “Nosso foco foi fazer cada faixa como se fosse um single, com refrãos marcantes, daqueles que são feitos para serem cantados em uníssono nos shows.”

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