Diversidade e muito brilho: Vinhedo recebe a 8ª Parada LGBT+ neste domingo (17)

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Foto: Reprodução/Instagram

No próximo 17 de agosto de 2025, a cidade de Vinhedo/SP viverá um momento de celebração, luta e visibilidade com a realização da 8ª Parada do Orgulho LGBT+ de Vinhedo, organizada pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de Vinhedo – Bianca Niero.

Com concentração marcada para as 12 horas, no Centro de Convivência de Vinhedo, o evento deste ano traz como tema “ENVELHECER LGBT+: Memória, Resistência e Futuro”, uma homenagem às trajetórias, vivências e lutas das pessoas LGBTQIA+ que enfrentaram o preconceito e ajudaram a pavimentar caminhos de liberdade e orgulho para as novas gerações.

A Parada contará com manifestações artísticas, culturais e políticas, reunindo o público em um espaço de diversidade, acolhimento e amor. É um convite à cidade e à região para reconhecer o valor de quem viveu décadas de invisibilidade, mas jamais deixou de existir e resistir.

Uma fala impactante do Diretor Presidente – Guilherme Looy: “É com o coração explodindo de emoção que convidamos todxs para essa edição histórica da nossa Parada! Estamos falando sobre respeito à memória das nossas ancestrais vivas, das travestis que resistiram nas esquinas, das manas e monas que dançaram em porões, das lésbicas que bateram no peito por liberdade, das pessoas trans que romperam o silêncio.”

Envelhecer sendo LGBT+ é um ato de resistência radical! Vamos ocupar Vinhedo com afeto, com orgulho, com glitter, com luta e com futuro. Porque nossa existência não se apaga, ela se reinventa. A Parada é nossa, é do povo, e é pra gritar com o corpo inteiro que o amor venceu!

Tragam suas bandeiras, seus corpos, suas memórias e seus sonhos. A revolução começa com um passo na rua e termina com um beijo no asfalto.”

Uma parada para honrar quem veio antes

Mais do que uma celebração, esta edição da Parada é um ato de respeito profundo à memória daquelas e daqueles que vieram antes de nós, que enfrentaram prisões, internações, violência, silêncio e abandono apenas por serem quem são.

Sem as resistências do passado, não existiriam os direitos e espaços de liberdade que hoje começamos a ocupar. Envelhecer, para a população LGBT+, é muitas vezes um privilégio negado – e celebrar essas vidas é reconhecer que o futuro só é possível graças à luta de ontem.

Ao honrar quem abriu caminhos com coragem e dignidade, reforçamos nosso compromisso com uma sociedade mais justa, humana e plural. A juventude LGBT+ só tem voz hoje porque alguém resistiu antes.

*As opiniões e informações apresentadas neste conteúdo são de inteira responsabilidade dos colunistas e não refletem, necessariamente, a posição editorial deste portal.

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