Cantora Anitta preocupou os fãs ao anunciar que é portadora do vírus que causa a chamada “doença do beijo”. E ainda que poderia estar associado à esclerose múltipla, uma doença degenerativa e sem cura. Mas os especialistas explicam que não há motivo para preocupação. A artista é conhecida por esbanjar alto astral e disposição.
A mononucleose é transmitida, principalmente, pela saliva. Mas, ao contrário do que muita gente pensa, existem outras formas de transmissão. Por exemplo, compartilhar objetos pessoais, como escova de dentes e talheres, com uma pessoa infectada.
A doença pode causar dor de garganta, febre, mal estar, inchaço nos gânglios – especialmente, no pescoço – e manchas pelo corpo. Nos casos mais graves – que são raros – há risco de inflamação do fígado e aumento do baço. Os sintomas costumam desaparecer em até quatro semanas, de forma espontânea.
“Acomete principalmente crianças e adolescentes. Mais de cinquenta por cento das crianças que chegam a dez anos de idade entraram em contato com o vírus”, diz o infectologista Renato Kfouri.
Um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, chegou a apontar que portadores do vírus epstein-barr têm mais chances de desenvolver esclerose múltipla, uma grave doença degenerativa. Mas, para este infectologista, diretor da sociedade brasileira de imunizações, essa associação entre o vírus e a esclerose múltipla, como disse Anitta, não se confirma.