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Tráfego rodoviário em São Paulo cresce 4,9% em um ano e lidera retomada, aponta levantamento Veloe

LARISSA CARVALHO
12/09/2025 15h57 - Atualizado há 6 horas
Tráfego rodoviário em São Paulo cresce 4,9% em um ano e lidera retomada, aponta levantamento Veloe
Divulgação Veloe
 

Tráfego rodoviário em São Paulo cresce 4,9% em um ano e lidera retomada, aponta levantamento Veloe

São Paulo registrou uma elevação de 4,9% no volume total de veículos em circulação nas rodovias pedagiadas do Estado entre agosto de 2024 e agosto de 2025. Os dados são do Monitor de Tráfego nas Rodovias, elaborado pela Veloe em parceria com a Fipe, que revelou que o tráfego de São Paulo e Rio de Janeiro manteve a trajetória de crescimento ao longo de 2025.

Em São Paulo, os dados apontam um crescimento robusto do tráfego em diversos recortes. Em agosto de 2025, houve aumento de 0,6% no fluxo total, em comparação a julho, impulsionado pelo avanço de 1,4% nas viagens com veículos leves. Os pesados, por outro lado, recuaram 4,3% no período. A comparação interanual, entre agosto de 2024 e agosto de 2025, revelou o melhor resultado do monitoramento: alta de 4,9% no tráfego agregado, com destaque para o crescimento expressivo de 5,6% no fluxo de veículos leves e aumento de 0,7% entre os pesados.

No acumulado do ano até agosto, o tráfego nas rodovias paulistas cresceu 2,7% frente ao mesmo período de 2024, com contribuições equilibradas entre veículos leves (+2,6%) e pesados (+2,7%). Já no acumulado de 12 meses, o crescimento foi de 2,6% no total, sendo +2,5% entre leves e +3,1% entre pesados.

Já no caso do estado do Rio de Janeiro, o Monitor de Tráfego nas Rodovias também apresentou resultado positivo no curto prazo. Em agosto de 2025, o fluxo total subiu 2,0%, com crescimento de 3,0% entre veículos leves e retração de 5,1% entre os pesados, na em relação a julho. Na comparação com agosto de 2024, o tráfego agregado fluminense teve alta de 1,8%, reflexo do aumento nas viagens com leves (+2,7%) e queda no segmento de pesados (–4,3%).

No acumulado de janeiro a agosto de 2025, o tráfego cresceu 0,6% em relação ao mesmo período do ano anterior – com leve avanço nos veículos leves (+0,8%) e retração entre os pesados (–0,6%). Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 0,7%, sendo +0,6% entre leves e +1,5% entre veículos pesados.

As variações no fluxo rodoviário refletem diretamente o comportamento da economia regional e nacional. O aumento nas viagens com veículos leves tende a acompanhar a elevação na renda, no consumo das famílias e na atividade turística. Já o movimento de veículos pesados está fortemente relacionado à produção agroindustrial e às cadeias logísticas, servindo como termômetro da movimentação de mercadorias e da atividade econômica setorial.

Frota paulista representa mais de um quarto do total nacional

O levantamento, que inclui dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) sobre a frota de veículos nos dois estados, aponta que São Paulo mantém a maior frota veicular do país, com 34.839.203 veículos registrados, o que representa 27,6% da frota nacional. Mesmo com uma leve queda mensal (–0,3%), o estado acumula crescimento de 1,5% no ano e de 2,6% em 12 meses.

 Já o Rio de Janeiro conta com 8.113.981 veículos, o equivalente a 6,4% da frota nacional. Houve uma redução de 0,4% no mês, mas os resultados acumulados seguem positivos: +1,8% no ano e +3,2% em 12 meses.

 Em ambos os estados, os automóveis correspondem à maior parcela da frota: 59,2% em SP e 62,0% no RJ. Em seguida, destacam-se as motocicletas (16,9% em ambos os estados), caminhonetes, camionetas, caminhões e outros veículos.

Quanto ao tipo de combustível, os veículos paulistas são majoritariamente movidos a gasolina (41,9%) ou gasolina/etanol (42,4%), enquanto no Rio os percentuais são 34,5% e 33,7%, respectivamente. A frota a GNV tem presença relevante no Rio de Janeiro (20,3%) e é residual em São Paulo (0,8%). A idade média dos veículos também é semelhante: 17,9 anos em SP e 17,6 anos no RJ.

O Monitor de Tráfego nas Rodovias é uma iniciativa da Veloe e da Fipe que acompanha, desde janeiro de 2020, o fluxo de veículos em rodovias pedagiadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e, a partir de 2021, também no Rio Grande do Sul. Os dados são segmentados por tipo de veículo (leves e pesados), com ajuste sazonal e periodicidade mensal.


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LARISSA LOPES LOURENCO DE CARVALHO MACIEL
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