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Golpe financeiro da falsa central de atendimento é o mais sofrido por belo-horizontinos

Pesquisa inédita da CDL/BH revela que homens são as principais vítimas da modalidade e mulheres são mais suscetíveis à empréstimos fraudulentos. Ações via telefone, WhatsApp e redes sociais são os mais comuns

CDL/BH - ASSESSORIA DE IMPRENSA
09/09/2025 11h06 - Atualizado há 9 horas
Golpe financeiro da falsa central de atendimento é o mais sofrido por belo-horizontinos
Freepik

Cada vez mais comum no repertório de estelionatários, o golpe telefônico da falsa central de atendimento é o mais sofrido pelos belo-horizontinos, segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). 

O levantamento da entidade, feito com 200 respondentes, mostra que dentre as pessoas que já sofreram alguma tentativa de fraude financeira na capital mineira nos últimos 12 meses (31%), o contato que simula interação com um funcionário de instituição financeira para relatar compra suspeita ou movimentação irregular foi sofrido por 17,7% dos entrevistados. Os homens são as principais vítimas da ação (26,7%). 

Os demais golpes mais citados são: compra em loja/site falsos (14,5%); clonagem de cartão e ligação telefônica oferecendo dinheiro e/ou bens materiais (12,9% cada); pagamento adiantado por um produto não recebido ou serviço não executado e empréstimo fraudulento realizado em seu nome (11,3% cada); solicitação de PIX por um número que se passou por alguém conhecido e roubo de dados bancários (8,1% cada); boleto falso e tentativa de roubo de dados pessoais (4,8% cada); transações bancárias feitas sem autorização, cobrança indevida e desconto em folha de pagamento (3,2% cada); produto marcado como entregue, mas sem recebimento, falso aplicativo de banco, seguradora e tentativa de roubo da linha telefônica (1,6% cada). Considerando todos esses formatos de ações criminosas, os homens são mais afetados  (33,7%) que as mulheres (29,1%). 

“Diariamente surgem novas modalidade de golpes que prejudicam e enganam a população e o setor de comércio e serviços. É fundamental que consumidores e empresários fiquem atentos às propostas que parecem tentadoras e considerem somente os canais oficiais de comunicação das instituições financeiras e de vendas”, alerta o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. 

Mulheres são mais vítimas de empréstimos

A pesquisa da CDL/BH mostra que as mulheres da capital mineira são mais suscetíveis aos golpes de empréstimo fraudulento (21,9%), ligações oferecendo bens e dinheiro (18,8%), roubo de dados bancários (15,6%), compras em lojas e sites falsos (12,5%) e clonagem de cartão (9,4%). 

 

Já os homens são comumente vítimas de falsa central de atendimento (26,7%), clonagem de cartão (16,7%), compras em lojas ou site falsos (16%) e pagamento adiantado por produto ou serviço não recebido (10%). 

“Os dados mostram que homens e mulheres da capital mineira são impactados de maneiras diferentes pelos golpes financeiros, o que está diretamente ligado aos seus hábitos de consumo. Enquanto as mulheres, muitas vezes responsáveis pela administração do orçamento familiar, acabam mais expostas a ofertas de crédito, compras em sites e promoções falsas, os homens têm se tornado alvos de golpes mais sofisticados, como as falsas centrais de atendimento. Essa realidade reforça a importância da educação para o consumo seguro e da atenção redobrada no ambiente digital e nas interações comerciais”, destaca o presidente da CDL/BH. 

Golpes via telefone, WhatsApp e redes sociais são os mais comuns

Os três principais meios por onde os belo-horizontinos recebem tentativas de golpes são por ligação telefônica (35,5%), WhatsApp (21%) e redes sociais (19,4%). Na sequência, foram citados pelos entrevistados: email (8,1%), contato presencial (4,8%),  aplicativo de bancos,  folha de pagamento e SMS (3,2% cada). Sites falsos foram citados por 1,6%. 

De acordo com o presidente da CDL/BH, os golpistas utilizam os meios de comunicação mais presentes no dia a dia das pessoas, como o telefone, o WhatsApp e as redes sociais. Por isso, é fundamental que os consumidores estejam sempre atentos e desconfiem de mensagens suspeitas, especialmente aquelas que pedem dados pessoais, senhas ou transferências de dinheiro. “A prevenção começa com a informação e com atitudes simples, como confirmar a origem do contato, evitar clicar em links desconhecidos e nunca compartilhar senhas”, aconselha. 


 

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
MARIA CRISTINA GOMES REIS
[email protected]


FONTE: www.cdlbh.com.br
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