A B4, primeira Bolsa de Ação Climática, participou ativamente do Encontro Pré-Cop Climatechs e a Nova Economia do Mercado de Carbono. O evento foi estrategicamente sediado no Hub Techoà, um importante hub de inovação digital e sustentabilidade, localizado no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD), em Campinas, interior de São Paulo.
O encontro focou em soluções baseadas na natureza e na tecnologia para a nova economia do mercado de carbono, servindo como um palco crucial para a B4 reforçar seu papel inovador e seu empenho em se consolidar no cenário global de sustentabilidade, tendo como mote a preparação para a próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 30, com início na próxima semana, em Belém.
O CEO da B4, Odair Rodrigues, liderou a apresentação sob o tema “O impacto da primeira Bolsa de Ação Climática”, onde destacou o processo simplificado de compensação da B4. Ele ressaltou que a plataforma visa facilitar o encontro entre compradores e vendedores de créditos de carbono, democratizando o mercado.
Durante sua fala, Odair Rodrigues enfatizou a necessidade de o futuro do mercado de capitais ser inclusivo e rastreável. “No futuro, as bolsas serão inclusivas e imutáveis com registro em tempo real. Este é o papel fundamental da B4: estamos intensamente trabalhando para qualificar a ida das empresas à COP30, garantindo que os quatro pilares essenciais — imutabilidade, rastreabilidade, transparência e inclusão — sustentem um mercado climático didático e acessível a todos`, afirmou o CEO.
A Bolsa de Ação de Climática, B4 é apresentada como uma solução completa, oferecendo uma carteira digital onde o usuário tem controle total sobre seus ativos sustentáveis. O registro de negociações é feito em tempo real, garantindo que o usuário tenha um registro rastreado dentro do blockchain, eliminando a possibilidade de manipulação por falta de transparência.
Odair Rodrigues também mencionou a criação da inteligência artificial, chamada Agente do Clima, que funciona como ferramenta para calcular rapidamente a pegada de carbono de uma atividade ou comportamento diário, seja para uma empresa ou pessoa física, utilizando dados do protocolo GHG.
O evento pré-COP reuniu diversos especialistas que contextualizaram a relevância das Climatechs no Brasil. Carlos Alexandre Silva, que atua como auditor de primeira parte da B4 e como empresa homologada, apresentou o tema ReFi Finanças Regenerativas Plataforma Blockchain CeCicle. Ele destacou o modelo de auditoria e a parceria com a CeCicle, que permite certificações rápidas, em menos de 120 dias, com total segurança e transparência garantidas pela blockchain.
Marcela Bentes, advogada de direito ambiental e climático, abordou os Benefícios financeiros gerados pela preservação ambiental. Sua fala reforçou os desafios jurídicos de compliance na lei do crédito de carbono, como a necessidade do diagnóstico ambiental, o levantamento de ativos e passivos florestais, e a consulta aos stakeholders para análise de viabilidade financeira e legal. Ela destacou que o Hub Techoà facilita este processo ao trazer empresas como a B4.
O encontro contou também com a participação de Rayssa Oliveira, representante da Indústria Fox, que discutiu a Economia Circular. Ela detalhou o impacto da primeira indústria de reciclagem de eletrodomésticos do país, e como atuam para garantir que desde grandes lojas até a dona de casa saibam da destinação adequada de reciclagem. Na apresentação, Oliveira também compartilhou sobre o trabalho da Tudo Bônus, uma loja que já tem disponível eletroeletrônicos recicláveis a preços populares, e que são recolhidos por meio de ecoponto.
A abertura do evento foi realizada por Fabrício Lira Figueiredo, responsável pelo Hub Techoà, que falou sobre o impacto relevante de um Hub dedicado à sustentabilidade para o país.
A fala de encerramento destacou a importância da segurança jurídica no mercado de carbono, com a participação de Marcelo Mizukosi, Diretor Jurídico da Carbon Maat. Marcelo enfatizou a necessidade de compliance no crédito de carbono, que deve seguir procedimentos jurídicos rigorosos fundamentais para que os ativos sustentáveis alcancem o seu real impacto e valor.
Com sua atuação pautada na transparência e na tecnologia blockchain, a B4 reforça seu compromisso em desmistificar e acelerar o mercado de ativos ambientais no Brasil, pavimentando o caminho para uma participação qualificada e relevante na COP30. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
EDUARDO CARVALHO DOS SANTOS
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