A radiologia vive uma transformação histórica, acelerando diagnósticos, ampliando o acesso a exames e reduzindo riscos ocupacionais. Equipamentos digitais de última geração, como os desenvolvidos pela Fujifilm, permitem que exames antes dependentes de filmes, produtos químicos e longas esperas sejam realizados em segundos, com imagens de alta definição e integração com ferramentas de IA. Pioneira na tecnologia, a companhia desenvolveu o primeiro aparelho de Raio-X digital em 1983 e hoje oferece o menor e mais leve do mercado.
Além da velocidade e precisão, os avanços tecnológicos proporcionam redução significativa na exposição à radiação. Estudos publicados pelo Journal of Peoples University of Medical & Health Sciences for Women indicam que a radiografia digital pode diminuir a dose média em até 50% em comparação aos métodos convencionais. Essa modernização também redefine a rotina dos centros de diagnóstico, permitindo que os profissionais trabalhem com sistemas integrados, softwares de análise automatizada e dispositivos móveis, ampliando o alcance e a eficiência dos exames.
Para Walter Caetano, tecnólogo formado em radiologia pela Faculdade de Medicina da USP, professor universitário e membro da ALATRA (Associação Latino-Americana de Tecnólogos), esse cenário representa uma oportunidade de evolução constante. “O grande desafio do técnico e do tecnólogo é se manter atualizado. A inteligência artificial e a teleradiologia não vieram para substituir, mas para potencializar o trabalho humano, reduzindo erros e agilizando o diagnóstico”, afirma.
A aplicação da inteligência artificial em exames de tórax, mamografia e tomografia ampliou a capacidade de detecção precoce e apoio clínico. Ferramentas automatizadas já identificam padrões suspeitos e sinalizam achados relevantes ao radiologista, permitindo uma priorização mais assertiva de casos críticos. Para os pacientes, a experiência também mudou. Os exames se tornaram mais rápidos, seguros e confortáveis, especialmente com a chegada dos equipamentos portáteis, que levam o diagnóstico até residências e comunidades remotas.
“A tecnologia auxilia técnicos e médicos radiologistas a enxergarem de forma mais ágil e segura, mas é o olhar humano que continua dando sentido à imagem. É o profissional quem interpreta, decide e entrega valor ao paciente. Com o apoio da tecnologia, ele ganha tempo e confiança para concentrar seu olhar no que realmente importa, o diagnóstico e o cuidado com o paciente”, destaca Fernando Operman, Analista Imagens Prod Sr. da Fujifilm.
Líder mundial em produtos e serviços fotográficos, e referência no segmento de healthcare por meio de equipamentos e soluções de imagem, a Fujifilm tem sido protagonista na transformação deste setor ao desenvolver tecnologias que combinam precisão, mobilidade e sustentabilidade.
Entre os principais destaques estão o FDR NANO, um aparelho de raio-X móvel digital que oferece baixa dose de radiação e permite a realização de exames em leitos, atendendo desde pacientes neonatais até bariátricos, e o FDR XAIR, o menor e mais leve raio-X portátil do mercado, com apenas 3,5 kg, que possibilita a obtenção de imagens em serviços móveis, estruturas temporárias e locais remotos.
“Nosso propósito é ampliar o acesso à saúde. Ao investir em tecnologias que reduzem a dose de radiação, o consumo de energia e o tempo de exposição do paciente, conseguimos apoiar médicos e instituições na entrega de diagnósticos mais precisos e seguros”, afirma Emerson Stein, diretor da divisão médica da Fujifilm no Brasil.
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GABRIEL MOREIRA VASCONCELLOS DA COSTA PEREIRA
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