De estagiário a CFO: ex-aluno do Colégio Progresso inspira jovens com trajetória internacional
Leonardo Ilha transformou incertezas em oportunidades e construiu uma carreira de sucesso no exterior
DANIELA NOGUEIRA
09/10/2025 11h32 - Atualizado há 17 horas
Divulgação pessoal
Campinas, 08 de outubro de 2025 – Aos 33 anos, o campineiro Leonardo Ilha é hoje vice-presidente de finanças da América do Norte da Opella, empresa responsável por marcas conhecidas como Allegra, Dorflex, Enterogermina e Icy Hot. Mas sua história poderia ter seguido um caminho completamente diferente. Filho de uma família de médicos, ele chegou ao Ensino Médio no Colégio Progresso Bilíngue convicto de que prestaria vestibular para Medicina. Foi somente no terceiro ano, durante uma semana das Profissões organizada pelo Colégio Progresso Bilíngue, onde estudava, que sua trajetória começou a tomar outro rumo. “Comecei a me questionar se medicina era realmente o que eu queria. Conversei com profissionais de diferentes áreas e percebi que meu interesse era economia”, relembra. A mudança de planos foi tão inesperada que Leonardo já havia se inscrito em diversos vestibulares de Medicina e apenas em um para Economia, na Unicamp. “Ainda bem que deu certo. Além de ser aprovado em Medicina na Unesp, passei no único vestibular que tentei para Economia, e isso abriu um universo de possibilidades para mim.” Na graduação, explorou tanto a vida acadêmica quanto a prática profissional. Fez iniciação científica sobre o sistema monetário, aprofundou-se em matemática e econometria e, no quarto ano, começou o estágio que mudaria sua vida. “Desde que comecei o estágio, eu realmente adorei o trabalho dentro da empresa e foi aí que eu decidi que era essa carreira que eu ia seguir.” O estágio era rotativo, o que lhe deu a oportunidade de passar por diferentes áreas da companhia, como tesouraria, contas a receber e controladoria. “Foi uma experiência única, porque me deu uma base ampla de finanças. Pude testar, aprender, errar e descobrir o que realmente me interessava.” Os primeiros passos como estagiário também trouxeram reflexões sobre postura profissional. “No início da carreira, o maior desafio foi ganhar reconhecimento. Eu era um ex-estagiário que de repente estava em reuniões importantes. Aprendi a encontrar o equilíbrio entre não me encolher e também não deixar a imaturidade levar à arrogância.” Segundo ele, o apoio de bons líderes foi fundamental: “Tive gestores que me deram espaço, mesmo quando eu passava um pouco da linha, e isso foi essencial para eu aprender a navegar o ambiente corporativo.” Mas a jornada não foi feita apenas de conquistas. Um dos momentos mais desafiadores ocorreu quando a divisão da empresa em que trabalhava foi vendida. Leonardo acreditou que todo o esforço até ali havia sido em vão. “Eu tinha a sensação de que tudo que eu tinha construído até então tinha ido por água abaixo. E foi justamente nessa hora que mandei um e-mail para o ex-CFO, que acabou me abrindo a porta para uma vaga em Paris. Isso mudou minha vida.” A coragem de se expor, mesmo sem garantias, abriu caminho para uma experiência de cinco anos na sede da Sanofi, na França. Lá, trabalhou lado a lado com a liderança global e construiu relações de confiança que seriam determinantes no futuro. “Construir relações de confiança foi a chave. Quando você conquista a confiança de quem está no topo, portas se abrem.” Essa filosofia o levou a novas oportunidades: depois da França, assumiu a diretoria financeira da Sanofi na Itália, e em seguida mudou-se para os Estados Unidos, primeiro como CFO de uma empresa recém-adquirida e, posteriormente, como VP de Finanças da América do Norte. Se no início Leonardo achava sua trajetória lenta, hoje vê que tudo aconteceu no tempo certo. “No começo eu achava que tudo era lento, mas depois as coisas começaram a avançar até mais rápido do que eu queria.” Para ele, a ascensão só foi possível graças a uma combinação de trabalho duro, ética profissional e disposição para aprender com os erros. “Sempre tive coragem de errar e aprender com os erros. Aproveitei o estágio para me expor ao máximo, porque era o momento em que o risco de erro era limitado. Isso fez toda a diferença.” A experiência internacional também lhe mostrou a importância do equilíbrio emocional e capacidade de adaptação. Entre mudanças de países, novas culturas e diferentes estilos de liderança, ele ressalta que cada transição foi um teste de resiliência. “Cada vez que eu mudava de país ou de posição, era como começar do zero. Precisei me reinventar várias vezes, mas esse processo me fez crescer muito mais rápido.” Ao olhar para trás, Leonardo reconhece o impacto que o colégio Progresso Bilíngue teve em sua trajetória. “O Progresso me deu uma base que foi além dos conteúdos de sala de aula. Aprendi a pensar, a questionar, a ter raciocínio crítico. Isso me ajudou na faculdade e, depois, em toda a carreira.” Ele também valoriza o curso profissionalizante oferecido no primeiro ano do Ensino Médio, que trouxe noções de contabilidade, marketing e recursos humanos. “No Progresso, aprendi conceitos que nem vi na faculdade. Essa base fez muita diferença depois.” Hoje, como líder, ele compartilha conselhos com os jovens que sonham em trilhar caminhos de sucesso. “Não são as horas do contrato que importam, nem o que está escrito na sua descrição de trabalho. Dê o máximo, erre, aprenda e siga em frente.” Para Leonardo, o segredo não está em evitar os erros, mas em ter humildade para aprender com eles e seguir evoluindo. O campineiro vive há um ano e meio em New Jersey, nos Estados Unidos, para onde se mudou por conta da carreira. Apesar da rotina intensa no exterior, mantém vínculos fortes com o Brasil. “Tenho muita saudade das pessoas, da família e dos amigos que fiz no Progresso e que conservo até hoje. Sempre que possível, voltamos pelo menos duas vezes ao ano para rever a todos”, conta. Casado com Bárbara — sua companheira desde os tempos de Ensino Médio, também ex-aluna do Progresso — Leonardo valoriza os laços construídos na escola. Fora do trabalho, gosta de viajar, ler e cultivar um hobby que o acompanha desde a infância: a programação. “Sempre gostei de mexer com código e computadores. É uma paixão antiga que, inclusive, me ajudou na carreira, porque trouxe um diferencial importante em várias situações”, afirma. ---
Contatos para a imprensa - FSB Comunicação
Daniela Nogueira
(11) 96606.4960
[email protected] Vagner Lima
(11) 97353.5849
[email protected] Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
Daniela Nogueira
[email protected]