97% das pessoas acreditam em anjos, revela pesquisa inédita

06/10/2025 12h26 - Atualizado há 8 horas

A pesquisa inédita Anjos como Fator de Evolução – Os Guardiões da Aurora foi apresentada no Congresso Internacional de Psicologia Transpessoal, em Natal, e traz à tona um tema antigo sob uma perspectiva inovadora: os anjos. Mais do que figuras religiosas, eles surgem ao longo da história como símbolos de conexão entre o humano e o divino, presentes na Bíblia, na Cabala, no sufismo, no budismo e também na filosofia contemporânea.
Organizado pela Alubrat e Abrapet, o Congresso reuniu pesquisadores e profissionais interessados na interface entre ciência, espiritualidade e Psicologia Transpessoal.

O estudo foi conduzido por Regina Rebello, jornalista, consteladora sistêmica e terapeuta transpessoal de escrita; Ricardo Leme, neurocirurgião, físico, professor e filósofo; e Manoel Simões, psicólogo, terapeuta e professor de Psicologia Transpessoal.

A pesquisa, realizada online em apenas cinco dias, contou com a participação de 320 pessoas. Os resultados foram expressivos: 97% afirmaram acreditar em anjos, 92,5% reconhecem a existência do Anjo da Guarda e 61,6% relataram experiências diretas. Quanto à natureza desses seres, os entrevistados se dividiram em diversas interpretações:

62,5% como seres celestiais

7,2% como estados de consciência

3,7% como arquétipos

4,1% como crenças

3,4% como campos eletromagnéticos

1,2% como embaixadores de planetas

0,3% como símbolos

e até como produtos da imaginação


Os números não validam dogmas, mas revelam um fenômeno psicológico, espiritual e cultural muito presente na experiência contemporânea. A análise deu origem ao conceito de Inconsciente Angélico, descrito como um campo simbólico transformador, anterior à integralidade, onde forças sutis e arquétipos atuam como agentes de evolução da consciência.

O estudo incluiu ainda uma ampla revisão bibliográfica — com 62 referências — que compara tradições antigas com perspectivas contemporâneas da Psicologia Transpessoal. Além disso, propõe a Pedagogia Angélica, uma abordagem terapêutica e educativa que combina ciência, espiritualidade e práticas de imaginação ativa, promovendo autotransformação e expansão da consciência.

"Mais do que uma questão de crença, o trabalho apresenta os anjos como arquétipos e energias sutis, indutores de transformação psicológica e existencial. Ele estabelece uma ponte entre antigos saberes e novas perspectivas científicas, abrindo caminhos para compreender os desafios contemporâneos da consciência e da espiritualidade", destacam Regina e Ricardo.

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