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O futuro da confecção e as tendências que vão moldar o setor até 2030

Mudanças no consumo e avanço tecnológico exigem novas competências das confecções

IRIS MARTINS
01/10/2025 09h47 - Atualizado há 2 horas
O futuro da confecção e as tendências que vão moldar o setor até 2030
Divulgação

O setor de confecção passa por uma transformação acelerada impulsionada pela automação, inteligência artificial e mudanças no comportamento do consumidor. Mais do que produzir roupas, as empresas precisam agora dominar dados, inovar em processos e construir relacionamentos autênticos com seus clientes.

Para Eduardo Cristian, CEO da Costurando Sucesso — empresa especializada em capacitação e consultoria para confecções —, três competências serão essenciais para o crescimento do setor até 2026: gestão de processos, leitura de dados e capacidade de adaptação rápida. “Não adianta apenas investir em tecnologia. É fundamental ter pessoas preparadas para transformar informação em ação”, destaca o executivo.

Nova lógica de consumo

O consumidor de moda deixou de buscar apenas preço ou estilo — hoje ele quer se identificar com a marca, sentir pertencimento e enxergar propósito. Para acompanhar esse movimento, as confecções devem investir não apenas em qualidade de produto, mas também em comunicação emocional e modelos de negócio baseados em relacionamento contínuo. “Quem vende só produto e preço perderá espaço. Conexão é o que garante margem e fidelidade”, reforça Eduardo.

Pequenas confecções, grandes oportunidades

Mesmo com acesso limitado à tecnologia de ponta, as pequenas e médias confecções têm diferenciais estratégicos: agilidade e identidade própria. Para essas empresas, inovar não significa grandes investimentos, mas sim adotar práticas simples e eficientes, como reorganizar a produção, reduzir desperdícios, qualificar o atendimento ao atacadista e implementar métodos básicos de análise de custos.

Tendências até 2030

A Costurando Sucesso identifica quatro tendências que devem moldar o setor até o fim da década:

  • Sustentabilidade radical: deixará de ser diferencial e passará a ser obrigação.
  • Produção sob demanda e coleções enxutas: para reduzir estoques e riscos.
  • Integração digital total: marketplaces, canais próprios e omnichannel como padrão.
  • Valorização da mão de obra: com impacto direto na eficiência e no posicionamento no mercado.

Segundo Eduardo, as empresas que vão prosperar são aquelas que souberem equilibrar eficiência produtiva e fortalecimento de marca. “Modelos baseados apenas em volume e sem propósito tendem a perder relevância. O futuro será de quem tem processos estruturados, identidade clara e conexão com o consumidor”, conclui.


 

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
IRIS MARTINS OLIVEIRA DE FREITAS
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