João Henrique passou por um processo rigoroso e foi aceito em instituições de elite nos EUA e Europa; veja o que ele aprendeu no caminho
Aos 23 anos, João Henrique Hofmeister viu seu sonho virar realidade: ele foi aceito em cinco universidades dos Estados Unidos — entre elas Stanford e Georgetown — e em uma na Alemanha. Escolheu Harvard, onde agora cursa o mestrado em Políticas Públicas com uma bolsa integral concedida pelo renomado Belfer Center for Science and International Affairs (em português, Centro Belfer de Ciência e Relações Internacionais).
A trajetória de João não foi obra do acaso. Desde o Ensino Fundamental, ele se dedicou intensamente aos estudos, participou de projetos de voluntariado e fundou iniciativas escolares de impacto social. No Colégio Positivo – Júnior, em Curitiba, encontrou o ambiente ideal para aprofundar seus interesses em geografia, história e filosofia, além de desenvolver habilidades como liderança, cidadania e voluntariado. Mais tarde, consolidou essa base na graduação em Relações Internacionais pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo.
A conquista da bolsa exigiu um processo seletivo separado: redações, análise curricular e entrevistas para mostrar como sua trajetória se alinhava ao perfil do centro de pesquisa. O pai, Ronaldo Hofmeister, expressa o orgulho com serenidade: “A conquista é grandiosa, mas o mais bonito foi o caminho que ele percorreu até aqui.”
O passo a passo até Harvard
1 – Começar cedo
Um dos segredos da trajetória de João Henrique foi iniciar a preparação desde muito jovem. No sexto ano do Ensino Fundamental, já participava de projetos de pesquisa e feiras de ciências, além de criar iniciativas de voluntariado e assumir papéis de liderança dentro e fora da sala de aula. Ele reforça que não existe uma fórmula pronta: “É difícil ter uma receita de bolo, o processo é muito individual porque cada pessoa tem interesses diferentes. O essencial é descobrir o que o mundo espera de você no futuro, entender o que gosta de fazer e exercitar suas habilidades potenciais”, aconselha.
2 – Incentivo acadêmico
Outro fator decisivo, segundo João Henrique, foi escolher escolas que valorizassem a pesquisa e a inovação. “Comecei a discutir política internacional no colégio e ali trilhei o meu caminho”, lembra. Ainda no Ensino Médio, fundou e liderou, por três anos, projetos sociais e o Modelo das Nações Unidas (MUN) — simulação educacional da Organização das Nações Unidas (ONU) em que estudantes do Positivo International School, em Curitiba, atuam como diplomatas, debatem temas globais e propõem soluções para desafios coletivos.
3 – Protagonismo
Participar de atividades extracurriculares, criar projetos de impacto social e exercitar a liderança são, para João Henrique, passos essenciais para a formação pessoal e profissional. Ele foi protagonista em diversas iniciativas: fundou clubes na escola, liderou grupos estudantis, desenvolveu projetos de voluntariado, apoiou refugiados e dedicou atenção especial ao aperfeiçoamento do inglês.
4 – Acreditar e gostar do que faz
O jovem aponta que o envolvimento constante com projetos possibilitou descobertas importantes sobre si mesmo — em especial, a afinidade com a pesquisa, que se transformou em objetivo de carreira. “Acreditar e gostar do que se faz é o que sustenta a caminhada acadêmica”, resume. Antes de chegar a Harvard, João Henrique trabalhou com educação política, deu aulas, desenvolveu oficinas, atuou em projetos com pessoas cegas e ministrou workshops em diferentes áreas.
5 – Buscar qualificação
Investir em formação contínua é, na avaliação do estudante, indispensável para ampliar o currículo e desenvolver as competências exigidas pelas universidades internacionais. Essa preparação também fortalece o perfil para conquistar bolsas de estudo. João Henrique é exemplo: foi aprovado em seis instituições de prestígio no exterior, mas escolheu Harvard porque esse sempre foi o seu maior objetivo.
Sobre o Colégio Positivo
O Colégio Positivo, reconhecido como líder e referência no setor educacional, teve sua origem como um prestigiado curso pré-vestibular, expandindo sua atuação para se tornar uma instituição de destaque no campo da educação. Integrante do Grupo Positivo, sua história é marcada pelo compromisso de formar indivíduos éticos, conscientes e solidários, preparados para os desafios futuros com excelência. Desde os primeiros estágios da jornada educativa, o Colégio Positivo se distingue por sua abordagem transformadora, presente em todos os níveis de ensino. Com uma presença consolidada em 20 unidades distribuídas pelos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, a instituição acolhe aproximadamente 16,5 mil alunos, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
MAIRA BECKER DE OLIVEIRA RAMOS
[email protected]