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Projeto leva narrativas ancestrais indígenas e ribeirinhas do Marajó (PA) a escolas, creches e centros comunitários da capital fluminense

MICHAEL FERNANDES
23/09/2025 16h24 - Atualizado há 7 horas
Projeto leva narrativas ancestrais indígenas e ribeirinhas do Marajó (PA) a escolas, creches e centros
Divulgação
ENCANTOS AMAZÔNICOS ENCERRA TEMPORADA NO RIO DE JANEIRO COM APRESENTAÇÃO EM ESCOLA DA REDE PÚBLICA
 
Projeto levou narrativas ancestrais indígenas e ribeirinhas do Marajó (PA) a escolas, creches e centros comunitários da capital fluminense

Depois de percorrer escolas, creches e centros comunitários do Rio de Janeiro com contações de histórias e oficinas gratuitas, o projeto Encantos Amazônicos chega à sua última apresentação na Escola Municipal Cláudio Beserman (Bussunda), em Jacarepaguá.

Conduzido pela artista paraense Emiliana Marajoara — contadora de histórias, escritora, arte-educadora e pesquisadora das tradições indígenas e ribeirinhas —, o projeto compartilhou com crianças, jovens e educadores narrativas ancestrais dos povos indígenas e ribeirinhos do Marajó (PA), valorizando a tradição oral e fortalecendo a conexão com a cultura amazônica.

Ao longo do mês, foram realizadas 13 apresentações artísticas e cinco oficinas, todas gratuitas e voltadas para a rede pública e comunidades. No repertório, estiveram histórias como a da planta Iaupê Jaçanã, jovem indígena transformada em flor; a narrativa da Matinta Pereira, ser encantado que pode assumir a forma de diferentes animais; além das lendas do Uirapuru e do pássaro Jurutai, que se apaixona por Jaci, a lua.

Segundo Emiliana, “Encantos Amazônicos nasceu da necessidade de manter vivas as histórias que aprendi com minha avó, com meu povo e com meu território. Cada narrativa carrega em si a sabedoria ancestral, mas também a esperança de construir um futuro mais consciente, plural e conectado com a natureza”.

Além das apresentações, o projeto ofereceu oficinas de duas horas destinadas a educadores, artistas e pesquisadores interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre a cultura indígena e as formas de transmissão oral. “A oralidade é uma forma de resistência e de pertencimento. Quando contamos nossas histórias, reafirmamos a identidade do nosso povo e oferecemos às novas gerações a chance de se reconhecerem nesse Brasil profundo”, completa a artista.

Encantos Amazônicos é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, por meio da Política Nacional Aldir Blanc.

Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
MICHAEL FERNANDES DE ALMEIDA
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