Se comunicar bem é uma arte que abre portas, seja para conquistar aquela vaga de trabalho tão desejada, conduzir conversas em momentos de conflito, se destacar profissionalmente ou subir ao palco com desenvoltura. Porém, dominar a comunicação vai muito além de falar: envolve ouvir e perguntar. É isso que Karina Pachiega, especialista em comunicação e oratória, chama de “Tríade da Comunicação”.
Segundo Karina, ouvir com atenção e empatia — o que ela denomina de #escutatória — é um dos pilares fundamentais da boa comunicação. “Em um mundo barulhento, a habilidade de ouvir é rara e extremamente valiosa. Ouvir é uma forma de mostrar que nos importamos com o que o outro pensa e sente. Temos dois ouvidos e apenas uma boca”, explica.
O segundo componente é a perguntatória, a capacidade de fazer perguntas certas que estimulam reflexão e aprendizado. “Boas perguntas tiram as pessoas do piloto automático, geram pensamento crítico e revelam informações profundas. São ferramentas usadas por grandes apresentadores e jornalistas para roteirizar entrevistas e criar conexão real”, afirma Karina.
Um exemplo recente de perguntatória eficaz ocorreu na entrevista de Pedro Bial com o humorista Felca sobre a exposição sexualizada de crianças nas redes sociais. Perguntas profundas como “Você diria que você fez isso pela criança que você foi?” ajudaram a revelar novas perspectivas e reflexões importantes.
Karina reforça que perguntar vai além de uma técnica: “É uma postura que envolve escuta ativa, humildade e conexão real. Quem pergunta de verdade, transforma, seja em uma conversa, entrevista ou até mesmo ao interagir com tecnologias como o ChatGPT, onde boas perguntas definem a profundidade das respostas.”
A especialista conclui que apo dominar a tríade da comunicação — falar, ouvir e perguntar — não é apenas sobre falar bem, mas sobre se conectar, gerar impacto e criar oportunidades em qualquer esfera da vida pessoal ou profissional.
Sobre Karina Pachiega
Karina Pachiega tem 25 anos de carreira. A jornalista nasceu em Campinas, interior de SP. Se formou na Pucc no ano 2000. Desde muito cedo dizia que queria ser repórter, pegava o controle remoto e brincava de entrevistar as pessoas. Antes dos dez anos de idade, dizia que seria jornalista e trabalharia na TV. Não era só conversa de criança.
O sonho se concretizou logo no primeiro ano de formada quando conseguiu uma vaga de repórter esportiva no SBT local. (2001) No ano seguinte, foi aprovada no processo seletivo para atuar como repórter e apresentadora na afiliada da TV Globo de Mogi das Cruzes (2002-2006). Na sequência conquistou uma oportunidade muito batalhada como repórter da TV Globo SP. (2006-2012). Saiu da emissora para ter uma experiência bem diferente no SBT SP (2012-2017) onde atuou como repórter e apresentadora. Desde 2018, tem a sua própria empresa que desenvolve diversos projetos de comunicação.
Karina viveu intensamente os 17 anos de atuação nas maiores emissoras do país. Foram centenas de reportagens, entrevistas, entradas ao vivo sobre diversos temas nas áreas da saúde, educação, política, segurança, cultura e entretenimento. Cobriu desde buraco de rua, até eleições presidenciais e casos de grande repercussão no Brasil. Gravou séries especiais, fez viagens internacionais, passou por momentos inesquecíveis e também viveu grandes perrengues que viraram boas histórias para contar.
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