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Setembro Amarelo: Aretha Duarte destaca como o esporte promove autoconhecimento e fortalece a saúde mental

Primeira mulher negra latino-americana a escalar o Everest mostra como o esporte pode prevenir problemas emocionais e transformar vidas.

FáBIO MALVEZZI / FIBRA COMUNICAçãO
18/09/2025 12h55 - Atualizado há 3 horas
Setembro Amarelo: Aretha Duarte destaca como o esporte promove autoconhecimento e fortalece a saúde mental
Aretha Duarte, durante expedição ao Everest. Crédito: Gabriel Tarso
 

O Setembro Amarelo, campanha mundial de prevenção ao suicídio, traz um alerta urgente: o suicídio é hoje a segunda principal causa de morte entre adolescentes de 15 a 19 anos e a quarta entre jovens de 20 a 29. Instituída globalmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2003, a campanha foi adotada no país em 2015, ganhando adesão da Associação Brasileira de Psiquiatria, do Conselho Federal de Medicina e do Centro de Valorização da Vida. No Brasil, aproximadamente 14 mil pessoas morrem por suicídio anualmente, um problema silencioso que atravessa todas as idades, classes sociais e realidades. No mercado de trabalho, segundo a Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda, em 2023, cerca de 220 mil afastamentos foram concedidos pelo INSS por transtornos mentais e comportamentais, número que coloca esse grupo de doenças entre as principais causas de afastamento no país. E no mundo, a OMS estima que depressão e ansiedade geram, anualmente, uma perda de US$ 1 trilhão em produtividade. Esses dados alarmantes comprovam a necessidade de ampliar o debate, o suporte e a divulgação de ferramentas de autocuidado. 

 

Para Aretha Duarte, montanhista, empreendedora socioambiental e primeira mulher negra latino-americana a chegar ao topo do Everest, o esporte pode ser um caminho poderoso de autoconhecimento e proteção da mente. Natural da periferia de Campinas (SP), Aretha é referência em inclusão social e sustentabilidade, e usa sua história para inspirar outras pessoas a buscar pertencimento e equilíbrio emocional. “Na montanha, o maior desafio não é a falta de oxigênio, mas o diálogo interno. A prática esportiva, seja ela qual for, nos coloca frente a frente com nossas vulnerabilidades, mas também com nossa força. Esse processo de autoconhecimento é essencial para fortalecer a saúde mental”, afirma.

 

A escalada de Aretha, assim como a de tantos outros praticantes de esportes, representa mais do que conquistas físicas: é uma metáfora sobre coragem, apoio e superação de desafios internos e externos. “Subi montanhas dentro e fora de mim. Quando me permiti ser vulnerável, entendi que a verdadeira força começa pelo autoconhecimento. O esporte me conectou com quem eu sou e me ensinou a respeitar meus limites, sem perder a coragem de seguir em frente”, compartilha.

 

Aretha reforça que o esporte favorece a coletividade, um elemento fundamental no enfrentamento dos desafios emocionais. “Em uma expedição, ninguém chega ao topo sozinho. A vida é assim também. Precisamos uns dos outros, precisamos falar sobre nossas dores e criar redes de apoio. O silêncio não pode ser uma opção”, reforça Aretha, que compartilha a sua vivência, experiência e conquistas através do esporte em suas palestras pelo Brasil afora.

 

Especialmente durante a campanha Setembro Amarelo, Aretha ressalta a importância de buscar práticas que fortaleçam o autoconhecimento, os vínculos e o cuidado emocional, inclusive por meio da psicoterapia: “A saúde mental merece o mesmo cuidado que damos ao corpo. Cada pequena atitude de autocuidado conta. O esporte me mostrou que pedir ajuda é sinal de coragem, não de fraqueza”. 

 

E a montanhista ressalta ainda que, além do esporte como ferramenta para potencializar a saúde mental, também é muito importante contar com profissionais atentos às questões emocionais e que consigam compreender e ajudar as pessoas a encontrar propósitos que se conectem com impacto positivo. “Vemos muitos técnicos que estimulam mais stress e geram mais ansiedade por conta do interesse na performance física. A linha entre saúde mental e física pode ser tênue, por isso, é preciso ter cautela e visão”, finaliza Aretha. 

 

 

Sobre Aretha Duarte

Conhecida como a primeira mulher negra latino-americana a escalar o Everest, Aretha Duarte, que nasceu na periferia de Campinas-SP, recolheu cerca de 130 toneladas de materiais recicláveis para custear a expedição, transformando sua jornada em símbolo de resiliência, propósito e impacto social. Formada em Educação Física, atualmente, além das expedições em grupos, Aretha também ministra palestras corporativas, abordando temáticas como impacto social para as empresas, sustentabilidade na prática, liderança com propósito e engajamento em ações como a SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) de forma humana e inspiradora. Aretha é embaixadora da Veolia Brasil, da The North Face Brasil, e dos projetos Favela Radical, Outward Bound Brasil e Pés Livres - com mulheres e crianças na Tanzânia. Ela também atua ativamente em campanhas publicitárias e com produção de conteúdo. Saiba mais: instagram.com/aretha_duarte | linkedin.com/company/aretha-duarte



 

Informações para a imprensa

Mariana Sampaio (11) 98150-9344 | [email protected]

Leila Bonfietti Lima (19) 99732-0385 | [email protected] 


 

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FABIO DESPONTIN MALVEZZI
[email protected]


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