Em 2025, a estratégia de divulgação de empresas brasileiras tem migrado para formatos híbridos que unem elementos tradicionais e digitais, com destaque para a panfletagem combinada com ferramentas online. O cenário econômico exige cada vez mais controle de custos, mensuração de resultados e retorno sobre investimento, fatores que pressionam gestores a buscar alternativas mais eficientes.
Segundo levantamento do Painel Cenp-Meios, o setor de publicidade movimentou R$4,7 bilhões no primeiro trimestre de 2025, com crescimento de 3,14% frente ao mesmo período de 2024. Nesse contexto, ações locais ganham espaço, uma vez que empresas de menor porte ou com atuação regional conseguem visibilidade forte com orçamentos moderados.
“Empresas podem alcançar resultados surpreendentes quando integram o físico com o virtual”, afirma Pedro Ferreira Faioli, CEO da Empresa de Panfletagem - Expo Distribuição. “Ao incluir QR Codes ou links personalizados nos materiais, medir cliques ou acessos, e direcionar conteúdos digitais consequentes, o retorno por real investido sobe muito; planejar a rota, horário e público-alvo é tão importante quanto o visual do impresso.”
Em 2025 cresce também o reconhecimento de que campanhas de panfletagem residencial mantêm eficácia elevada para negócios locais, especialmente varejos, clínicas, escolas e eventos. Ao mesmo tempo, ações digitais permitem alcance mais amplo, segmentação eficiente e ajustes em tempo real, como indicam reportagens sobre geração de leads no Brasil.
Outra vantagem levantada por especialistas é o custo que permanece competitivo. Produzir materiais impressos, distribuir em bairros estratégicos e combinar com anúncios ou conteúdos digitais exige investimento inferior ao de várias mídias totalmente digitais ou televisivas, especialmente para público local. Gerentes financeiros e diretores de marketing têm visto nestas soluções um canal de aquisição de clientes com bom retorno incremental.
Regulamentações locais aparecem como ponto de atenção. A distribuição de panfletos em espaços públicos está sujeita a leis municipais que variam de cidade para cidade. Em São Paulo, por exemplo, existe proibição de entrega manual de panfletos em vias públicas ou calçadas, salvo exceções expressas. Além disso, práticas éticas na gestão de resíduos do material impresso e uso de papel reciclado ganharam força como diferencial sustentável valorizado pelos consumidores.
Para que empresas tomadoras de decisão vislumbra sucesso com esta combinação de impresso e digital, algumas práticas têm sido recorrentes nos cases mais bem-sucedidos: definir claramente público-alvo, escolher horários e locais de maior circulação quando se usa panfletagem em ponto fixo ou distribuir porta a porta onde há densidade de público interessado; acompanhar métricas digitais (como cliques, visitas ou redirecionamentos) inseridas nos panfletos; manter coerência visual e mensagem entre impresso e digital. Exemplos mostram que campanhas com bom design e vínculo direto digital tendem a gerar aumento de visitas físicas ou digitais em 10-30%.
Gestores que buscam contratar serviços de divulgação devem pedir propostas que incluam previsão de retorno estimado, relatórios de entrega do material impresso, e integração digital como dashboard ou analytics. Dessa forma, é possível monitorar se a estratégia está atingindo audiências esperadas e ajustar o curso se necessário. Quando bem feita, a junção entre divulgação de panfleto e presença digital se torna arma estratégica de marketing local, com custo-benefício vantajoso.
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Renan Rodrigues de Souza
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