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Namika confirma favoritismo e Luna comemora retorno com melhor nota no ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro

Japonesa, líder do ranking mundial, segue na busca do título e a capixaba disputou sua primeira competição após cirurgia nos ombros. Neymara Carvalho, Maylla Venturin e Joana Schenker também já estão no próximo round da categoria Profissional. Baterias prosseguem nesta terça-feira (16), às 9 horas

ZDL SPORTS
15/09/2025 19h06 - Atualizado há 5 horas
Namika confirma favoritismo e Luna comemora retorno com melhor nota no ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro
Gabriel Lordello / Mosaico
As favoritas ao título mundial de 2025 na categoria Profissional estrearam nesta segunda-feira (15) no ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro 2025, apresentado por Extrabom, ultima etapa feminina do Circuito Mundial. A japonesa Namika Yamashita, atual número 1 do mundo, confirmou seu favoritismo e avançou no torneio. Já a segunda colocada no ranking do IBC (International Bodyboarding Corporation), terminou em terceiro em sua bateria e terá de disputar a repescagem para tentar seguir na competição.

Entre as brasileiras, a capixaba Neymara Carvalho, pentacampeã mundial e número cinco do ranking, também garantiu vaga na sequência da categoria, assim como a também capixaba Maylla Venturin - sete do mundo. Outra que passou foi a portuguesa Joana Schenker, quarta no ranking mundial. Já a atual campeã mundial, a carioca radicada no Espírito Santo, Maíra Viana, terá de participar da repescagem.

As disputas estão sendo realizadas na praia do Solemar, em Jacaraípe, na Serra, no Espírito Santo. E o dia foi de muita emoção. A capixaba Luna Hardman, campeã Pro Junior e vice na Profissional no Wahine 2024, retornou às competições nesta segunda-feira após ficar afastada por causa de cirurgia nos ombros. Em sua primeira bateria, Luna comemorou a onda com melhor nota do campeonato: 9 pontos. Nota alcançada, também, pela gaúcha Joselani Amorim que garantiu em sua primeira bateria a maior pontuação do dia: 17.25 pontos.

"Muito feliz em estar de volta e neste campeonato tão especial. Fazer um 9 na minha primeira bateria, não esperava. Acho que é o resultado de muita dedicação, muita fisioterapia e muito treino para esse retorno após a cirurgia. Um momento muito especial para mim. Só felicidade", afirmou Luna, 19 anos, um dos destaques da nova geração, que é filha de Neymara Carvalho. "Altas ondas, o campeonato está lindo. Disputei até o último segundo. Muito bom", observou Neymara.

"O mar estava um pouco difícil, mas o do Sul é mais difícil ainda, então me senti em casa. As ondas abriram para mim, proporcionando boas manobras", explicou a gaúcha Joselani.

Quem também estava muito contente era Maylla Venturin, que é da Serra. "Muito feliz em poder representar minha galera. Surfar em casa não tem preço", destacou a capixaba.

E a portuguesa Joana Schenker fez questão de elogiar o Wahine. "É mais do que um campeonato. É uma conexão entre as gerações, as atletas. Não há como este".

Na Máster, despedida de Claudia Ferrari - A programação desta segunda-feira contou ainda com as baterias da categoria Máster. A carioca Mariana Nogueira deu mais um passo em busca do tetracampenato ao vencer sua bateria e avançar no Wahine. Já Claudia Ferrari, primeira campeã do Circuito Mundial de Bodyboarding, em 1995, que desde a década de 90 mora no Havaí e disputou o Wahine pela primeira vez, se despediu do torneio.

O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro prossegue nesta terça-feira (16), a partir das 9 horas, com baterias das categorias Profissional e Pro Júnior. O evento reúne bodyboarders de 10 países, definindos os títulos mundiais de 2025 nas categorias Profissional, Pró Júnior e Máster. Além do Brasil, estão no mar atletas da Áustria, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Japão, Marrocos, Peru e Portugal. A premiação total é de 45 mil dólares (R$ 240 mil).

O evento - O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro 2025, organizado e idealizado pela pentacampeã mundial Neymara Carvalho, surgiu em 2021. "Wahine", que significa mulher na língua havaiana, evidencia o resgate da conexão com os povos indígenas das ilhas do Havaí e inspira o evento. Foi em águas havaianas que a atleta venceu uma das mais acirradas disputas do Circuito Mundial, na Praia de Pipeline, ganhando em 2006 e 2011.

O Circuito Mundial Feminino tem quatro etapas ao longo do ano (Agadir/Marrocos, Iquique/Chile, Sintra/Portugal e Wahine/Brasil) e distribui total de 220 mil dólares de premiação. O ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro 2025, apresentado por Extrabom, tem patrocínio principal da ArcelorMittal, com patrocínio máster do Governo do Estado do Espírito Santo por meio da LIEC, patrocínio da EDP Brasil, com apoio do Grupo Coroa, Jaklayne Joias e Prefeitura de Serra, realização do INC (Instituto Neymara Carvalho) e IBC (International Bodyboarding Corporation), com homologação da Confederação Brasileira de Bodyboarding.

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DURVALINO VERGILIO DORO JUNIOR
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