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Indústria enfrenta apagão de talentos e 69% têm dificuldade para contratar

EDINEY GIORDANI
15/09/2025 09h37 - Atualizado há 6 horas
Indústria enfrenta apagão de talentos e 69% têm dificuldade para contratar
Foto: Envato/Divulgação

A falta de profissionais qualificados segue como um dos maiores desafios da indústria brasileira. É o que aponta o levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa mostra que 69% das fábricas brasileiras enfrentam dificuldade para contratar.

O problema atinge principalmente as pequenas e médias indústrias (70%), mas também impacta as grandes (63%). Segundo Renato Pádua, Gerente Comercial e de Operações da RH NOSSA, esse cenário reforça a urgência da requalificação da mão de obra:

“ As áreas estratégicas são as mais prejudicadas. No setor de produção, 94% das empresas sofrem com falta de técnicos qualificados e 82% não conseguem preencher vagas de operador. As consequências imediatas são perda de eficiência nas operações e dificuldade em manter padrões de qualidade” relata Pádua.


Para o gerente, essa falta de mão de obra pode ser suprimida com o modelo de terceirização mais moderno que não leve em conta o número de funcionários mas sim o resultado contratado, o chamado “headcount de entrega”:

“ 70% das indústrias relatam queda de eficiência e afirmam ter problemas para manter a qualidade e muito desse número está baseado no padrão de mercado de contratação. Indústrias da Europa e Estados Unidos, por exemplo, começam a abandonar o padrão tradicional, migrando para o objetivo específico. Onde antes o orçamento era contratar 100 funcionários, por exemplo, agora é  produzir um milhão de peças X” conta Renato. 


O Fórum Econômico Mundial projeta que até o fim do ano, cerca de 85 milhões de empregos serão extintos pela automação, enquanto 97 milhões de novas funções ligadas à tecnologia devem surgir:

“Empresas que investirem agora em treinamento e terceirização por resultados terão mais condições de aproveitar os benefícios dessa transformação, unindo tecnologia e capital humano de forma estratégica”, finaliza Pádua.


 

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EDINEY GIORDANI SPELIER
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