Games: de hobby até se tornar uma atividade profissional que movimenta bilhões de reais ao ano
Depois de uma semana intensa de trabalho e de aturar gente chata, uma das coisas mais legais que temos é poder chegar no final de semana e relaxar com um passeio, assistir uma série e jogar videogame. Para o jovem de 16 a 30 anos, com certeza, os jogos eletrônicos são companheiros inseparáveis para poder desestressar. Quem nunca fez apostas e zoou aquele amigo que sempre perde para você no FIFA?
Só que para além de uma brincadeira, isso é um modo de vida que impulsiona o mercado do entretenimento e profissionaliza o setor. Para Guilherme Oliveira, que é CEO da REHL Esports – organização profissional de jogos eletrônicos no Brasil-, os grandes responsáveis desse crescimento foram os empreendedores que observaram a oportunidade de monetizar o cenário.
“Como os outros negócios que acontecem no meio digital, tudo é muito rápido, tendo em vista isso e o potencial que o e-sport têm de competitividade, grandes marcas e empresas resolveram arriscar nesse segmento. Um tiro certeiro que ainda tem muito mais a oferecer com o tempo”, explica.
Segundo o levantamento recente da Newzoo, o Brasil é décimo colocado no ranking mundial dos países que mais gastam com jogos digitais e produtos relacionados. E de acordo com a reportagem do jornal Extra, em 2021 o país registrou mais de 90 milhões de jogadores, gerando uma receita de R$ 13 bilhões ao ano.
E todo cenário vem mudando a vida não apenas dos gamers, mas também dos streamers. Na Twitch, que é a principal rede social gamer do mundo, podemos ver como há uma intensa troca de experiências entre as pessoas, o que vem proporcionando novas oportunidades e abrindo portas.
“O mundo evolui, se você não evolui com ele, acaba ficando para trás. Os jovens de hoje em dia sonham em ganhar dinheiro com sua paixão, e a paixão de muitos é o jogo eletrônico. Nada melhor do que trabalhar com o que ama, seja sendo um profissional de e-sport ou um streamer. O importante é estar envolvido no meio”, disse Guilherme.
Mesmo com tantas evoluções, é necessário ainda criar iniciativas para estimular o crescimento do mercado de jogos eletrônicos no Brasil. As organizações nacionais já existentes, como a REHL Esports, trabalham os talentos para buscar maneiras de tornar o país tão competitivo e lucrativo quanto outros mercados do mundo.